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Estado de Minas

Zema promete 1ª parcela do salário do funcionalismo para esta sexta

Servidores receberão R$ 2 mil em 22 de maio; restante será pago até dia 27


20/05/2020 12:32 - atualizado 20/05/2020 15:16



O salário de abril dos servidores mineiros começará a ser pago partir de 22 de maio. A escala foi anunciada pelo governador Romeu Zema (Novo) no início da tarde desta quarta-feira (20), em coletiva virtual. 

A primeira parcela é R$ 2 mil reais. O restante, de acordo com o chefe do executivo estadual, sai no dia 27. A exceção são os profissionais da saúde e da segurança pública, pagos integralmente no dia 15.

Na ocasião, Zema mencionou também a quitação do décimo terceiro de 2019 dos funcionários que ainda não haviam recebido - cerca de 17% do total. O benefício foi pago nesta quarta-feira (20), conforme anunciado mais cedo no Twitter.



"Estamos pagando o remanescente do 13º salário, ou 17% dos servidos que não haviam recebido o abono natalino. Não é motivo para comemorar pagar com seis meses de atraso, mas estamos honrando com o que é devido. E lembramos que só está atrasado para os servidores do executivo”, disse o governador. 

Ele também garantiu o "abono fardamento" aos agentes da segurança pública.  "É de direito destes profissionais que fazem uso de vestimenta diferenciada", comentou. 

(foto: Gil Leonardi/Agência Minas)
(foto: Gil Leonardi/Agência Minas)

Créditos e débitos

 

Segundo o governador, os vencimentos de maio do funcionalismo foram honrados graças a uma decisão judicial publicada nesta terça-feira (19), que somou R$ 1 bilhão aos cofres públicos. O valor é referente à indenização imposta à Vale pela tragédia de Brumadinho. Em abril, Zema disse que as contas foram fechadas com um antigo crédito que o extinto banco Bemge tinha a receber. 

O mês de junho preocupa o governo. O mandatário contou que discutirá a questão com chefes do Legislativo e Judiciário nesta quinta (21).  

"O governo federal, com o qual nos reuniremos amanhã, vai ajudar estados e municípios, mas essa ajuda de R$ 750 milhões por mês, que vem em boa hora, está longe de resolver nossos problemas. Não faz face à queda de arrecadação de R$ 2 bilhões, que é o que estamos esperando. Vamos mostrar aos chefes dos demais poderes a situação do estado e queremos escutar propostas", ponderou.


 


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