Uma nata de garrafas pet, plásticos, entulhos e uma mancha esverdeada se formou nesta quarta-feira no espelho d'água da Lagoa da Pampulha, cartão-postal de Belo Horizonte, na altura do Bairro Bandeirantes. O que chamou atenção é que a orla está com restrição de circulação durante a pandemia do novo coronavírus, o que supostamente diminuiria a produção de lixo no local.
A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) informou que o lixo recolhido caiu de cinco toneladas para 2,5 toneladas ao dia, por causa do menor movimento na área. Segundo a PBH, as coletas e limpezas continuam ocorrendo rotineiramente, sem que nada de extrarodinário acontecesse que justificasse o aumento da poluição.
A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) informou que o lixo recolhido caiu de cinco toneladas para 2,5 toneladas ao dia, por causa do menor movimento na área. Segundo a PBH, as coletas e limpezas continuam ocorrendo rotineiramente, sem que nada de extrarodinário acontecesse que justificasse o aumento da poluição.
Já a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) afirmou que o local das imagens é o canal paralelo à Lagoa, por onde entram os resíduos do encontro dos córregos Ressaca e Sarandi.
Segundo a Sudecap, a execução dos serviços de limpeza do espelho d'água, de desassoreamento e de tratamento da qualidade da água é um trabalho contínuo "com o objetivo de melhorar a capacidade de resiliência da Lagoa frente às agressões externas, tais como poluição difusa, lançamentos de esgoto clandestino e lixo e mudanças climáticas bruscas."
Diariamente, são utilizados dois barcos e uma balsa na manutenção do espelho d'água, com 30 homens trabalhando. O volume de lixo flutuante recolhido diariamente é, em média, de cinco toneladas durante o período de estiagem e 10t no período chuvoso.
Diariamente, são utilizados dois barcos e uma balsa na manutenção do espelho d'água, com 30 homens trabalhando. O volume de lixo flutuante recolhido diariamente é, em média, de cinco toneladas durante o período de estiagem e 10t no período chuvoso.
Desde setembro de 2018, informa a Sudecap, estão em execução os serviços de desassoreamento e de tratamento da qualidade das águas da Lagoa, "para a remoção de áreas emersas, inibição do processo de eutrofização (excesso de algas e maus odores) e a promoção do reequilíbrio do ambiente aquático."
A nova etapa prevê a retirada de aproximadamente 115 mil metros cúbicos, por ano, de sedimentos e terra do fundo do manancial. O contrato tem prazo de vigência até 2022, e a estimativa é de que, nesses quatro anos, sejam retirados 460 mil m3.
A nova etapa prevê a retirada de aproximadamente 115 mil metros cúbicos, por ano, de sedimentos e terra do fundo do manancial. O contrato tem prazo de vigência até 2022, e a estimativa é de que, nesses quatro anos, sejam retirados 460 mil m3.
Limpeza na orla
Sobre a limpeza da orla da Lagoa da Pampulha e imediações, a SLU informou que várias ações são realizadas rotineiramente. A varrição ocorre três vezes por semana durante o dia e os pontos turísticos contam com o serviço também aos domingos.
Às quintas-feiras e aos sábados, há varrição mecanizada noturna abrangendo canteiros centrais e sarjetas. "Antes do isolamento social, eram recolhidas cerca de 5,5 toneladas de lixo do chão por mês, incluindo as carcaças de cocos que contam com 70 contêineres específicos para esse descarte. Agora esse número caiu para 2,5 toneladas", informa a SLU.
Às quintas-feiras e aos sábados, há varrição mecanizada noturna abrangendo canteiros centrais e sarjetas. "Antes do isolamento social, eram recolhidas cerca de 5,5 toneladas de lixo do chão por mês, incluindo as carcaças de cocos que contam com 70 contêineres específicos para esse descarte. Agora esse número caiu para 2,5 toneladas", informa a SLU.
A coleta domiciliar é feita às segundas, quartas e sextas-feiras. O serviço de capina foi realizado em toda a orla no mês de abril. A Avenida Otacílio Negrão de Lima, em seus 18km de extensão, conta com 400 cestos coletores de resíduos leves distribuídos ao longo do logradouro, próximo às travessias, pontos de ônibus e praças.
Segundo a assessoria da PBH, durante a pandemnia de COVID-19, os trabalhadores estão usando Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) como luvas, máscaras, bonés e botas. Eles recebem instruções de autoproteção por parte dos setores de segurança do trabalho das empresas terceirizadas.
"A SLU recomendou às empresas prestadoras de serviços que os uniformes dos garis sejam diariamente higienizados (lavados), pois a troca diária já é obrigatória. Portanto, devem ser substituídos com maior frequência para reduzir a chance de contaminação pela COVID-19. A partir de orientações da SLU, as prestadoras de serviço contratadas estão reservando álcool em gel nos caminhões para os garis e motoristas e os orientando sobre o reforço dessa higienização", informa.
Segundo a assessoria da PBH, durante a pandemnia de COVID-19, os trabalhadores estão usando Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) como luvas, máscaras, bonés e botas. Eles recebem instruções de autoproteção por parte dos setores de segurança do trabalho das empresas terceirizadas.
"A SLU recomendou às empresas prestadoras de serviços que os uniformes dos garis sejam diariamente higienizados (lavados), pois a troca diária já é obrigatória. Portanto, devem ser substituídos com maior frequência para reduzir a chance de contaminação pela COVID-19. A partir de orientações da SLU, as prestadoras de serviço contratadas estão reservando álcool em gel nos caminhões para os garis e motoristas e os orientando sobre o reforço dessa higienização", informa.