Lançado há 30 dias, o Programa Minas Consciente, com recomendações do governo estadual para a retomada da atividade econômica durante a pandemia de COVID-19, teve adesão de apenas 33 municípios até o momento. E mesmo com a doença em fase de expansão, nesta quinta-feira foi anunciado que as macrorregiões de Saúde Norte e Centro-Sul evoluíram da onda verde para a branca – que permite o funcionamento, entre outros, de autoescolas.
São 137 municípios de Minas Gerais que passarão a retomar atividades econômicas consideradas de baixo risco, como o comércio de produtos agrícolas, floriculturas, artigos esportivos e jogos eletrônicos.
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Assim, macrorregiões Norte e Centro-Sul se juntam à do Centro, do Noroeste e do Leste do Sul na onda branca. Outras nove (Nordeste, Jequitinhonha, Leste, Vale do Aço, Sudeste, Sul, Oeste, Triângulo do Sul e Triângulo do Norte) continuam orientadas a seguir os protocolos previstos na onda verde, em que somente as atividades consideradas essenciais podem funcionar, como farmácias, padarias, supermercados, postos de combustíveis e bancos.
Assim, macrorregiões Norte e Centro-Sul se juntam à do Centro, do Noroeste e do Leste do Sul na onda branca. Outras nove (Nordeste, Jequitinhonha, Leste, Vale do Aço, Sudeste, Sul, Oeste, Triângulo do Sul e Triângulo do Norte) continuam orientadas a seguir os protocolos previstos na onda verde, em que somente as atividades consideradas essenciais podem funcionar, como farmácias, padarias, supermercados, postos de combustíveis e bancos.
“Fiz questão de conversar com os prefeitos. Tudo precisa ser muito bem observado e acompanhado, principalmente quando se diz a questões dinâmicas como a do novo coronavírus. Atualmente, temos 7% dos nossos leitos ocupados por suspeitos ou casos confirmados da COVID-19. É uma situação que nos deixa com boa margem de segurança”, diz o governador Romeu Zema.
Situação na capital
Com a região à qual pertence em onda branca, Belo Horizonte pode anunciar nesta sexta-feira a retomada de atividades a partir da próxima semana. A capital poderia ser, assim, um caso de município que retomou atividades de forma controlada, mas sem aderir ao Minas Consciente.
“Existe a tendência no mundo todo de flexibilização, mas de forma correta. Independentemente de BH aderir ou não, o que interessa é que está planejando de forma próxima ao caminho que apontamos”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Eduardo Amaral.
Ele ressalta que é preciso que a população entenda que muitas atividades continuarão proibidas. E que o distanciamento tem de continuar. "É importante reforçar a necessidade de manter o distanciamento, pois a previsão é que vamos ter de conviver com este vírus muito tempo. Temos de respeitar o 'novo normal', que exigirá normas de higiene mais rígidas, uso de máscara e um convívio social compatível", destacou Amaral.