As autoridades sanitárias continuam realizando intervenções em ruas e avenidas de acesso a Belo Horizonte e na manhã desta sexta-feira também estenderam a fiscalização aos terminais metropolitanos de ônibus. Além de ocupantes de carros, passageiros do transporte coletivo também foram abordados, respondendo perguntas sobre possível sintomas de COVID-19 e tendo a temperatura corporal aferida.
A iniciativa, aliada ao número cada vez maior de veículos, provocou congestionamento em alguns pontos, como na Via Expressa, em frente à Estação Gameleira do metrô. Mas os beneficios para o controle da disseminação do novo coronavírus podem certamente são mais importantes.
“Uma operação tranquila, com a colaboração das pessoas”, atentou Domingos Sá, da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte, que integrou a blitz.
Por volta das 8h30, os ônibus circulavam em sua maioria vazios, facilitando o trabalho dos servidores da saúde. Mas mais cedo foi constatado que alguns desrespeitaram o decreto estadual que proíbe que pessoas sejam transportadas em pé.
“Notificamos alguns coletivos, mas foi uma coisa pontual. A maioria tem respeitado as normas, inclusive no que ser refere ao uso de máscaras a bordo”, afirmou o agente de transportes do Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais (Der-MG), outro a integrar a força-tarefa na Gameleira.
A abordagem das autoridades não atrasou as viagens como os engarrafamentos constatados pela reportagem. Em outro ponto da Via Expressa, no Barro Preto, um carro estragado provocou lentidão.
Já na Avenida do Contorno, na Cidade Jardim, foi possível ver veículos da linha Circular 1 rodando bem cheios, o que é proibido atualmente em função da pandemia. A fiscalização deverá ser reforçada a partir de segunda-feira, quando há tendência de aumento do movimento.