O secretário de Saúde de Belo Horizonte, Jackson Machado Pinto, admitiu temer os reflexos da reabertura do comércio. Na capital mineira, o processo se iniciará na próxima segunda-feira (25).
"A gente está com medo, porque não sabemos o que vai acontecer, mas esperançosos de que todo mundo vai concordar em manter o distanciamento", disse o secretário, em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (22).
A prefeitura distinguiu os possíveis níveis de abertura em etapas. A fase 1, que começará na segunda-feira e tem previsão de durar duas semanas, liberará o funcionamento de salões de beleza (exceto clínicas de estética), shoppings populares e setores de comércios varejistas.
Jackson Machado Pinto teme que o desrespeito a normas sanitárias durante a reabertura acelere a propagação do novo coronavírus em BH. Os indicadores epidemiológicos da COVID-19 serão avaliados diariamente por um comitê da prefeitura, coordenado justamente pelo secretário.
A depender do cenário, os especialistas podem travar o processo de reabertura ou até retrocedê-lo a níveis com maiores restrições ao funcionamento do comércio.
"Confesso que me traz um pouco de medo. Nós não sabemos o que vai acontecer. Esperamos muito que depois da publicação do decreto 17.361, com essa retomada parcial das atividades, mantenhamos a nossa responsabilidade do distanciamento social", disse.
"A gente está com medo, porque não sabemos o que vai acontecer, mas esperançosos de que todo mundo vai concordar em manter o distanciamento", disse o secretário, em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (22).
A prefeitura distinguiu os possíveis níveis de abertura em etapas. A fase 1, que começará na segunda-feira e tem previsão de durar duas semanas, liberará o funcionamento de salões de beleza (exceto clínicas de estética), shoppings populares e setores de comércios varejistas.
Jackson Machado Pinto teme que o desrespeito a normas sanitárias durante a reabertura acelere a propagação do novo coronavírus em BH. Os indicadores epidemiológicos da COVID-19 serão avaliados diariamente por um comitê da prefeitura, coordenado justamente pelo secretário.
A depender do cenário, os especialistas podem travar o processo de reabertura ou até retrocedê-lo a níveis com maiores restrições ao funcionamento do comércio.
"Confesso que me traz um pouco de medo. Nós não sabemos o que vai acontecer. Esperamos muito que depois da publicação do decreto 17.361, com essa retomada parcial das atividades, mantenhamos a nossa responsabilidade do distanciamento social", disse.
Uso obrigatório de máscaras
Para que as etapas seguintes do processo de reabertura se concretizem, a prefeitura vai estabelecer uma série de normas sanitárias que os estabelecimentos devem cumprir. Entre elas, estão o uso obrigatório de máscaras, a exposição de cartazes educativos e o respeito ao distanciamento social."Acabou aquela época de ir para a rua procurando o que comprar. A gente já deve sair de casa sabendo o que vai comprar Devemos chegar, comprar e voltar para a casa. Aquela época de ficar passeando em loja acabou", disse Jackson.
"Sempre com muita responsabilidade, mantendo o distanciamento social e também o uso da máscara. É muito importante para que a gente possa manter o processo de abertura ou decidir pela interrupção ou até pelo retorno ao estado atual ou até o lockdown completo da cidade. Se os indicadores que temos mostrarem que estão piorando, podemos interromper esse processo a qualquer hora", completou.
Segundo boletim epidemiológico publicado nesta sexta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, Belo Horizonte confirmou 1.351 casos de COVID-19. Desses, 39 evoluíram para óbito.
"Sempre com muita responsabilidade, mantendo o distanciamento social e também o uso da máscara. É muito importante para que a gente possa manter o processo de abertura ou decidir pela interrupção ou até pelo retorno ao estado atual ou até o lockdown completo da cidade. Se os indicadores que temos mostrarem que estão piorando, podemos interromper esse processo a qualquer hora", completou.
Segundo boletim epidemiológico publicado nesta sexta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, Belo Horizonte confirmou 1.351 casos de COVID-19. Desses, 39 evoluíram para óbito.