O abastecimento dos 93 mil habitantes do município de Pará de Minas, no Centro-Oeste de Minas Gerais, voltará a ter uma captação de água constante a partir de julho com a ativação da operação no Rio Pará. A ação é uma compensação da mineradora Vale, que após o rompimento da Barragem B1, da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Grande BH, teve de encontrar uma nova forma de formecimento de água ao município após a suspensão de captações de água no Rio Paraopeba. (Confira vídeo no final)
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Vale é condenada a pagar R$ 5 milhões à vítima de rompimento de barragem em BrumadinhoCidades vizinhas a barragem rompida em Brumadinho recebem R$ 5 miRio Paraopeba tem metais pesados controlados, mas ainda há violaçõesJustiça determina bloqueio de mais R$ 8 bilhões da ValeA capacidade do novo sistema será de%u202Fpouco mais de 1 milhão de litros por hora, mesma vazão outorgada para o município no rio Paraopeba. A Vale desenvolveu e protocolou junto ao IGAM estudo que verificou a disponibilidade hídrica do rio Pará para subsidiar o pedido de outorga do novo ponto de captação sem prejuízo do curso d’água.
A tubulação implementada terá aproximadamente 47 quilômetros de extensão e será formada por mais de 7 mil tubos de seis a 12 metros a 12 metros de comprimento e diâmetro de 500 milímetros. Com exceção das travessias de rios e córregos, a tubulação será totalmente subterrânea para minimizar os impactos posteriores à obra.