O primeiro caso de paciente com o novo coronavírus (Sars-Cov-2) em Morada Nova de Minas, Região Central do estado, foi confirmado na tarde dessa segunda-feira (25), de acordo com a Secretaria de Saúde do município. O registro ainda não foi contabilizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). O homem, de mais de 70 anos, está em isolamento domiciliar e não apresenta complicações dos sintomas.
Leia Mais
COVID-19: Bom Despacho notifica Secretaria Estadual de Saúde sobre erroPrefeitura de Martinho Campos publica decreto de reabertura gradativa do comércioPrimeiro caso de coronavírus é confirmado em Pompéu, Região Central de MinasPompéu registra mais três casos de coronavírus; quarto em menos de 48 horasCoronavírus: fé e ciência juntas na proteção em comunidades quilombolasA prefeitura de Morada Nova de Minas não suspendeu o funcionamento das atividades comerciais no município, mas impôs normas a serem seguidas, conforme as estabelecidas no decreto municipal nº 42/2020, em acordo com as recomendadas pelo Ministério da Saúde.
Após a confirmação do primeiro caso, o prefeito Olímpio Francisco de Moura reforçou o pedido para que a população fique em casa e mantenha o distanciamento social, visto que “uma parte da população não está cumprindo com os deveres”.
Para ele, o primeiro caso na cidade “não é culpa dos turistas e nem dos comerciantes”, mas, “cabe a todos nós fazermos a nossa parte”. “A prefeitura está empenhada no combate à pandemia. Contratamos pessoas para fazerem a fiscalização de saúde nas balsas e nos portos da cidade”, afirmou o prefeito.
Alerta à população
Por meio de um vídeo divulgado em uma rede social da prefeitura, Olímpio Francisco de Moura reforçou a importância de as pessoas seguirem as medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde, pois o município não tem condições de atender à população caso haja uma contaminação em massa pelo vírus.
“Nem o município e nem o hospital não tem condição de atender pacientes infectados com a COVID-19. Caso ocorram mais notificações da doença, terei que tomar atitudes mais drásticas como, até mesmo, fechar o comércio”, alertou.
*Estagiário sob supervisão da subeditora Kelen Cristina