Questionado sobre o avanço do coronavírus nas periferias, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) disse que Belo Horizonte conseguiria controlar esse cenário. Segundo o chefe do Executivo municipal, há ‘uma consciência muito maior’ nessas áreas da cidade ‘do que nos bairros elegantes’.
“Vai acontecer (o avanço do vírus na periferia). Mesmo assim, Belo Horizonte teria condição de suportar, porque há uma disciplina muito grande (em relação ao respeito às regras para conter a propagação da COVID-19). Aliás, muito maior. Há uma consciência muito maior na periferia do que nos bairros elegantes de Belo Horizonte”, disse Kalil, em
De acordo com o prefeito, a quantidade de intervenções por órgãos públicos nas diferentes regiões da cidade justifica o elogio às periferias e a crítica em tom irônico aos ‘bairros elegantes’.
“É isso que a gente tem visto, tem notado e temos sido notificados pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar”, justificou.
Segundo boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), Belo Horizonte registrou 1.766 casos de coronavírus. Desses, 48 evoluíram para óbitos.
A maioria dos casos, segundo informações publicadas no último dia 22 pela Secretaria de Saúde de BH, está concentrada em regiões consideradas nobres. De acordo com o boletim, os bairros mais afetados eram Lourdes (Centro-Sul), Buritis (Oeste), Belvedere (Centro-Sul), Funcionários (Centro-Sul) e Sion (Centro-Sul).