Milhares de pessoas foram às agências da Caixa, neste sábado (30), para receber a segunda parcela do auxílio emergencial, no valor de R$ 600. Em algumas agências da capital, foi grande a procura, mas com mais agilidade no atendimento em comparação ao pagamento da primeira parcela, quando as agências também abriram aos sábados..
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Caixa abre 217 agências em Minas neste sábado para pagamento do auxílioApós aglomerações, agência da Caixa no Centro de BH consegue fila rápidaAbertas mais cedo, agências da Caixa em BH permanecem com filas quilométricasAuxílio emergencial negado pode ser contestado via Defensoria PúblicaOuro Preto e Mariana têm salto no número de casos de coronavírusA Caixa pagou R$ 76,6 bilhões de auxílio emergencial, somando-se as duas parcelas. No total, 58,6 milhões de pessoas receberam alguma parcela do benefício. Aqui estão as histórias de algumas dessas pessoas.
A autônoma Raiane de Jesus dos Santos, de 21 anos, veio de Sabará até agência no Centro em Belo Horizonte para sacar a segunda parcela do auxílio emergencial, mas não conseguiu. Como estava sem o código de acesso, voltou para casa sem receber. Mesmo assim, ela considerou que houve uma melhora no serviço prestado pelo banco. "Está bem tranquilo lá dentro. Bem mais tranquilo", afirmou em relação à ida para sacar a primeira parcela.
A autônoma Elizângela de Oliveira Santos está afastada do trabalho para um tratamento de saúde. Embora tenha que fazer hemodiálise com regularidade, ela fazia bolos para gerar renda para a família, mas com a quarentena, o número de festas reduziu e as encomendas também.
Na manhã de sábado, ela foi à Caixa receber a primeira parcela do auxílio emergencial. “Só Deus sabe o quanto eu preciso disso. Cheguei a viver de doação. Nunca aconteceu isso na minha vida. Ganhei cesta básica. Os amigos ajudaram. No hospital, onde faço o tratamento, eles me deram um vale gás e cesta básica. Orei tanto por esse auxílio. Foi um benefício vindo do céu”, afirmou.
Chefe de família, a faxineira Edileuza Pereira está desempregada. O auxílio emergencial é fundamental neste momento para que possa sustentar as três filhas. “Essa doença chegou. Sem o auxílio, ia ficar difícil. Todo mundo passaria necessidade”, disse. Para o recebimento da primeira parcela do auxílio emergencial ela enfrentou fila, mas para sacar a segunda foi mais tranquilo.