Após primeira fase de abertura que liberou o funcionamento de 9.771 empresas e 28.451 Microempreendedores Individuais (MEIs) em Belo Horizonte, desde segunda-feira (25), a prefeitura da capital anunciou que o nível de alerta do termômetro da COVID-19 ficou vermelho. A segunda etapa da fase 1 de flexibilização para novos setores, que se iniciaria nesta segunda-feira (1º), será reavaliada até a sexta-feira da próxima semana.
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Prefeitura de Belo Horizonte decide não ampliar reabertura do comércioPrefeitura confirma reabertura do comércio em BH; veja como funcionaráKalil critica gestão da saúde: 'BH é a melhor porcaria do Brasil'Isolamento? Domingos em BH têm 30% mais movimento que durante a semanaCom 28.834 mortes, Brasil supera França e passa a ser o 4º do mundo em número de óbitos'Lojas que não estão respeitando serão fechadas', diz dono de shoppingAglomeração em shoppings populares coloca em risco a flexibilização em BHOs números apontam o aumento da velocidade de transmissão por infectado (Rt), que subiu do amarelo (1,09) para vermelho (1,24) indicando a expansão da epidemia. A ocupação de leitos de UTI exclusivos para coronavírus passou de verde (40%) para 52% (amarelo) e os de enfermaria progrediram em uma semana, de 34% (verde) se aproximando de 43% (amarelo).
Esses resultados fizeram a PBH manter a autorização somente para estabelecimentos que não tiveram as atividades suspensas e os que receberam permissão pelo Decreto 17.361, na primeira etapa da fase 1 do cronograma de flexibilização.
“Os impactos da primeira semana da reabertura do comércio nos indicadores epidemiológicos só serão perceptíveis nas duas semanas seguintes, que é o período de incubação da doença. A velocidade de circulação do vírus na capital é muito inferior em relação à de inúmeros municípios do interior. De toda maneira, acompanhar os dados na próxima semana será fundamental para decidirmos pelo fechamento de atividades ou pela progressão da abertura”, explicou o secretário Municipal de Saúde Jackson Machado.
As datas das próximas fases ainda serão avaliadas e dependerão dos indicadores epidemiológicos e assistenciais, bem como do comportamento da população e dos comerciantes no retorno, que sinalizarão sobre a necessidade de permanência ou progressão.
Os setores autorizados a funcionar no início da semana foram definidos de acordo com o respectivo risco sanitário, de aglomeração e de permanência de pessoas envolvidas. São eles:
- Comércio varejista de artigos de iluminação;
- Comércio varejista de artigos de cama, mesa e banho;
- Utensílios, móveis e equipamentos domésticos, exceto eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo;
- Tecidos e armarinho;
- Artigos de tapeçaria, cortinas e persianas;
- Limpeza e conservação;
- Artigos de papelaria, livraria e fotográficos;
- Brinquedos e artigos recreativos;
- Bicicletas e triciclos, peças e acessórios;
- Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal;
- Veículos automotores;
- Peças e acessórios para veículos automotores;
- Pneumáticos e câmaras-de-ar;
- Comércio atacadista dos artigos de comércio varejista permitidos na fase 1, a partir de 25 de maio;
- Cabeleireiros, manicure e pedicure;
- Centros de comércio popular instituídos a qualquer tempo por operações urbanas visando a inclusão produtiva de camelôs, desde que localizados no Hipercentro ou em Venda Nova.