A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, na manhã desta segunda-feira, dois suspeitos de participar do crime do "sapatinho” que terminou com a morte de um gerente de banco em Guaxupé, no Sul de Minas Gerais. Morte ocorreu no fim do mês passado.
Em coletiva de imprensa, os delegados Edson Rogério de Morais, Cleyson Brene e Gabriel Belchior João, esclareceram sobre as prisões.
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Até às 10h desta segunda-feira, um deles já havia sido ouvido. O interrogatório foi gravado na presença de advogado. O conteúdo é sigiloso com o objetivo de não atrapalhar as investigações.
As prisões são temporárias e valem por 30 dias. Agora a polícia segue as investigações para identificar mais suspeitos. Eles acreditam que quatro pessoas participaram da ação. Assim sendo, pelo menos mais um homem é procurado.
De acordo com os delegados, as imagens de câmeras de segurança confirmam que o gerente foi morto pelo assaltante. "Mas, estamos aguardando os laudos para confirmar. É necessário fazer uma exame balístico, que compara o projétil e as perfurações no corpo da vítima", informou a corporação.
A corporação esclarece que realiza intenso trabalho investigativo, com participação do 18º Departamento de Polícia Civil – Poços de Caldas e do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), por meio da Delegacia Especializada Antissequestro.
No dia do crime
Em 20 de maio, o gerente e a família foram rendidos em casa nas primeiras horas da manhã. Parte da quadrilha seguiu com o gerente para a agência na Avenida Conde Ribeiro do Vale, no Centro da cidade, enquanto outros criminosos faziam a esposa e dois filhos do gerente como reféns.
Seguranças e funcionários do banco que chegaram para trabalhar perceberam algo errado e avisaram a polícia. Após a chegada das viaturas, um dos criminosos atirou no gerente da agência. Policiais acabaram acertando o criminoso em seguida.
O gerente e o homem foram socorridos para o hospital da cidade. Porém, os dois faleceram.