O Sesc anunciou, nessa terça-feira, que concederá isenção de mensalidades em seus quatro colégios em Minas Gerais: Araxá, Contagem/Betim, Governador Valadares e Montes Claros. A decisão é em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A decisão é retroativa ao mês de maio e, aqueles que efetuaram o pagamento, terão isenção no mês de retorno às aulas.
Leia Mais
Minas Gerais lidera ranking de detentos matriculados em faculdades no BrasilUFMG pode adotar ensino remoto emergencial, diz reitoraVereadores de BH discutirão descontos nas mensalidades de escolas particularesEscolas particulares de BH cedem à pressão e dão descontos MPMG admite ajuizar ação contra escolas que não negociarem contratos com os paisColégio Santa Maria, de BH, terá de reduzir 25% na mensalidade por determinação da JustiçaA entidade informa que procura zelar pelo bem-estar e saúde de estudantes, profissionais e das comunidades onde atua. As aulas estão suspensas desde 18 de março, conforme decretos governamentais. A nota informa ainda que o Sesc segue acompanhando as determinações legais e assim que autorizado, retornará com as atividades escolares presenciais.
A opção
O Sesc optou por repor a carga horária das aulas no formato presencial, o que obriga a entidade a reorganizar o calendário. Nesse período em que as aulas estão suspensas, as escolas oferecem atividades para as crianças, enriquecidas por vídeos com atuação de professores, para aqueles que têm condições.
Como boa parte dos alunos é de família de baixa renda – o Sesc considera essa categoria até três salários mínimos –, e muitos não possuem acesso à Internet e computador para assistir aulas virtuais, a carga horária ficou comprometida. Por isso, as aulas terão de ser repostas ao fim da pandemia.
O período de férias para as crianças já foi concedido e os trabalhos retornarão assim que os órgãos governamentais permitirem.
Contagem/Betim
O Colégio Sesc de Contagem/Betim é dedicado à educação infantil. São dois tipos de público. No primeiro grupo estão os dependentes do trabalhador do comércio em que a família recebe menos de três salários mínimos. Eles têm bolsa de 100%. No outro grupo estão dependentes do trabalhador do comércio com salários acima desse teto. Para eles, a bolsa varia de 35% a 50%.