A baixa testagem da população é apontada por especialistas como um dos gargalos do enfrentamento ao novo coronavírus em Minas. Em entrevista coletiva nesta quarta (3), o secretário de Estado de Saúde (SES), Carlos Eduardo Amaral, afirmou que o governo ampliou o número de testes, mas que mantém a testagem direcionada a grupos prioritários: pacientes internados com suspeita de COVID-19, asilados, restritos de liberdade, profissionais de saúde e de segurança e, mais recentemente, também os indígenas.
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O secretário lembrou que testes rápidos foram enviados às prefeituras mineiras. Segundo ele, a SES recebeu relatos, não oficiais, que apenas 3% desses testes deram positivos. Carlos Amaral lembrou que os testes rápidos medem a imunidade, ou seja, identificam se a pessoa testada tem anticorpos para o novo coronavírus. Por essa razão, ele lembra que não é um teste de diagnóstico, mas que podem ser usados para realização de inquéritos epidemiológicos.
Desde o início da pandemia, em março, a SES recebeu do Ministério da Saúde, 783.960 testes, sendo que a última leva foram 551 mil. O número total de testes previstos para recebimento pelo Estado é de 1 milhão. Os testes vem do MS com o direcionamento para cada município. O secretário Carlos Eduardo Amaral vem afirmando que não é o momento de fazer a testagem em massa da população.