O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), foi ao Twitter para desmentir o que ele chama de "fake news" que circulam nas redes sociais sobre a flexibilização do comércio da capital mineira. Ele garantiu que só na sexta-feira, dia 5, a PBH dará detalhes de um eventual afrouxamento das medidas ou da manutenção de regras mais rígidas.
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O prefeito, no entanto, não explicou qual é a informação falsa que circula entre os moradores da cidade.
No entanto, um dos áudios que circula no WhatsApp nesta quarta é do vereador Léo Burguês de Castro (PSL), líder do governo na Câmara de BH. Na gravação, ele afirma que "grande parte da cidade" será aberta no dia 8 (segunda-feira), como lojas de vestuário e calçados.
Ainda no áudio, o vereador diz que no dia 22 (de junho), a flexibilização se estenderia a "shoppings centers e galerias". Afirmou, também, que a reabertura bares, escolas, shows, restaurantes e cinemas entraram na pauta das discussões.
A reportagem procurou a assessoria de imprensa do político, por volta das 21h20 desta quarta, e aguarda posicionamento.
Confira abaixo a transcrição do áudio do vereador Léo Burguês de Castro na íntegra:
"Fala, galera! Beleza? Passando aqui para dar uma satisfação aqui pra galera. Hoje (3/6) tive reunião lá do Comitê de Flexibilização e, provavelmente, agora no dia 8, devemos abrir grande parte da cidade, tá? Setores importantes como de vestuário, calçados, afins, né? E no dia 22, provavelmente, faremos o final, né, dos shoppings centers, galerias, as lojas que estariam faltando, que seria cerca de 15% dos comércios. E dizer que entrou na pauta o começar a marcar as discussões para as outras coisas: shows, cinemas, bares, restaurantes, por incrível que pareça, tá separado, e escolas. Tá? Então, hoje foi a última reunião do nosso comitê com relação ao comércio. Agora, vamos começar a abrir para as outras atividades. Tá bom? Um abraço aí, turma".
Histórico
Certo é que uma nova flexibilização do comércio pode acontecer na sexta, quando a prefeitura voltará a promover uma entrevista coletiva com membros da Saúde municipal e Kalil na sede do governo, no Centro de BH.
Até aqui, duas coletivas desse caráter ocorreram. Na primeira, houve afrouxamento do isolamento social para alguns setores, como salões de beleza, perfumarias, shoppings populares e lojas de peças automotivas.
Já na segunda, a prefeitura optou por não flexibilizar a quarentena por conta do fator de transmissão da COVID-19, que aumentou na cidade e atingiu a chamada "zona vermelha".
Isso acontece quando infectado pelo novo coronavírus transmite a doença, em média, para 1,2 ou mais pessoas.