Com acervo de 1.328 conteúdos, alimentados por 34 grupos temáticos, o portal estadual de direitos humanos já registrou mais de 10,5 mil acessos. São pessoas ou grupos de 16 países como Estados Unidos, Canadá, Argentina e Peru, e de pelo menos 24 estados brasileiros. O portal está no ar desde 5 de março.
A página com maior procura é a que fornece dados sobre violência, cadastrados pelo Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação em Direitos Humanos (Sima), ao qual o portal está vinculado, e sobre ações de promoção em direitos humanos, realizados também por essas instituições.
A página com maior procura é a que fornece dados sobre violência, cadastrados pelo Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação em Direitos Humanos (Sima), ao qual o portal está vinculado, e sobre ações de promoção em direitos humanos, realizados também por essas instituições.
O Sima é uma ferramenta criada para garantir registro e monitoramento assistido dos casos de violência contra mulheres, pessoas com deficiência, idosos, LGBTI, crianças e adolescentes e grupos étnico-raciais, e promover ações em direitos humanos. Os dados coletados são compilados, em tempo real, de forma a subsidiar a construção de políticas públicas para cada público.
Os acessos (relatórios) interativos, constantes do portal, permitem construir mapas e relatórios, aplicando filtros que o interessado deseja por tipo de violação (42 no total), por grupo sistematicamente vulnerabilizado (34) e por direito violado.
“Os grupos temáticos ou sistematicamente vulnerabilizados são aqueles que, historicamente, foram submetidos às relações de dominação e à condição de invisibilidade e que, por isso, apresentam uma agenda de mobilização política. São também os que, de forma emergente, são invisibilizados ou desqualificados em discursos por não apresentarem características e experiências hegemônicas”, explica Bárbara Amelize, coordenadora do Projeto SER-DH e assessora da Subsecretaria de Direitos Humanos da Sedese.
Os 34 grupos temáticos são a base metodológica do projeto SER-DH. Eles definem a estruturação do site, as informações disponbilizadas e fazem parte da estrutura de metodologia do Sima. Esta ferramenta foi criada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedese) para entidades governamentais e não governamentais que atuam em direitos humanos.
O Portal SER-DH é resultado também da colaboração de universidades, como a UFMG e UFV (Viçosa), e também do Observatório de Linguagem e Inclusão. Esses parceiros desenvolvem materiais técnicos em direitos humanos que são divulgados no portal. Uma forma de abrir espaço para divulgação de pesquisas, artigos e materiais afins à área. O endereço para publicações é serdh.mg.gov.br, na aba “envie seu texto.”
Coronavírus
Jogos e infográficos sobre a pandemia do novo coronavírus são de acesso ao público, com registro de procura volumosa. Cada um dos 34 grupos disponibiliza conteúdos de livros e materiais técnicos, vídeos, legislação, textos e materiais artísticos na temática.
A Universidade Federal de Viçosa (UFV), por meio da Sedese, lançou uma série de podcasts em relação às principais dúvidas sobre a doença, que também podem ser facilmente acessados no portal SER-DH. O acesso é gratuito.
O Sima funciona com a adesão voluntária dos municípios mineiros, de ONGs e entidades e instituições de direitos humanos que trabalham com ações de promoção ou casos de violência a grupos sistematicamente vulnerabilizados nos mais diversos segmentos. Para aderir, basta acessar o link https://serdh.mg.gov.br/sobre-sima.