Um novo estudo sobre a concentração do novo coronavírus no esgoto de Belo Horizonte e Contagem, na Grande BH, foi divulgado. Segundo o levantamento realizado entre os dias 11 e 15 de maio, 88% das amostras colhidas no Ribeirão do Onça testaram positivo para o micro-organismo, uma diferença de 19 pontos percentuais em relação ao identificado anteriormente.
De acordo com o estudo, a situação nas sub-bacias do Ribeirão Arrudas melhorou: de 50% para 43% das amostras com o novo coronavírus.
Conforme a pesquisa, no entanto, os resultados precisam ser analisados com cautela. Isso porque "não foi possível, ainda, fazer o cruzamento dos dados regionalizados das concentrações de vírus no esgoto e de casos de COVID-19".
A previsão é que isso seja feito assim que a Secretaria de Estado de Saúde disponibilizar dados sobre casos suspeitos e confirmados e mortes por cada uma das regiões estudadas.
Os trabalhos são conduzidos pelo Monitoramento COVID Esgotos, realizado pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis/UFMG).
Essa foi a primeira vez que o estudo divulgou os resultados após analisar amostras colhidas em apenas uma semana. Anteriormente, os cientistas estudavam amostras colhidas durante 14 dias.