Às 14h desta sexta-feira, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, anuncia o futuro do comércio da capital mineira na próxima semana. Muitos lojistas estão na expectativa de que seja autorizado o prosseguimento no planejamento de reabertura de mais estabelecimentos de rua. No entanto, Kalil pode recuar da decisão por causa do aumento considerável de casos confirmados de novo coronavírus em Minas.
O último argumento, inclusive, foi utilizado pelo prefeito para não dar prosseguimento à retomada da economia em Belo Horizonte nesta semana. Kalil, na sexta-feira passada, chamou a atenção para os dados alarmantes de Minas ao anunciar a não abertura de mais lojas na capital.
Em dia 25 de maio, voltaram a abrir salões de beleza (exceto clínicas de estética), shoppings populares e comércios varejistas.
Com o objetivo de diminuir aglomerações no transporte público, foram estabelecidos horários específicos de funcionamento para cada setor.
Em dia 25 de maio, voltaram a abrir salões de beleza (exceto clínicas de estética), shoppings populares e comércios varejistas.
Com o objetivo de diminuir aglomerações no transporte público, foram estabelecidos horários específicos de funcionamento para cada setor.
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Do outro lado, existe a pressão de alguns setores do comércio. Nessa quinta, por exemplo, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) acionou o município na Justiça, requerendo a volta das atividades de seus associados. O órgão alega que a administração municipal não apresentou critérios ao não incluir o setor no processo de reabertura do comércio de BH.
O boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura nessa quinta indicou 2.144 pessoas confirmadas com o coronavírus. A capital também já registrou 55 óbitos.
O Estado de Minas transmite ao vivo a coletiva do prefeito Alexandre Kalil.