Jornal Estado de Minas

MANUTENÇÃO

Mergulhadores vão vistoriar pontes da rodovia Fernão Dias, no Sul de Minas

Equipes subaquáticas serão utilizadas para realizar vistorias técnicas nas 131 pontes existentes ao longo dos 562 quilômetros da rodovia Fernão Dias, na BR-381, que liga as cidades de Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP). A Arteris Fernão Dias, concessionária responsável pela via, está investindo R$ 12 milhões no monitoramento, manutenção e recuperação de pontes, viadutos e passarelas na região.



De acordo com a concessionária, os mergulhadores são utilizados para investigar e reunir o máximo de informações sobre as condições atuais das estruturas, desde as características de construção até possíveis falhas e sinais de degradação. Ainda segundo a empresa, alguns dados só são possíveis de serem encontrados a partir de dois metros de profundidade na água.
 
A limpeza dos pilares que serão submetidos à vistoria será o primeiro passo da equipe contratada para a avaliação. Posteriormente, os profissionais farão a identificação dos elementos estruturais da ponte e, na sequência, vão captar imagens em fotos e vídeo com câmeras especiais para mergulho.

Para o gerente técnico da Arteris Fernão Dias, Giuliano Orlando, essa atividade tem como meta garantir a segurança dos motoristas que utilizam a rodovia, além de proporcionar a integridade do patrimônio da pista.



“Temos que levar em consideração que pontes e viadutos estão naturalmente expostos a intempéries, cargas e outros fatores de desgaste. Então, precisamos ter informações acessíveis para realizar um monitoramento contínuo dessas estruturas”, explicou.

Vistorias

Além das pontes, as outras 289 estruturas serão inspecionadas. Caso seja encontrada alguma deformidade, as estruturas receberão tratamentos em todos os defeitos. Entre os serviços mais comum estão às substituições dos aparelhos de apoio, injeções nas fissuras e recuperação das juntas de dilatação.

“O trabalho de monitoração realizado na Fernão Dias tem nos permitido agir de forma preventiva e detectar problemas antes que se agravem. Com isso, colocamos em prática medidas que prolonguem a vida útil das obras de arte que administramos”, afirmou Giuliano.
 
*Estagiário sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira