Jornal Estado de Minas

FLEXIBILIZAÇÃO

Bares, shoppings, academias e escolas de BH não têm data de reabertura

Bares, academia, shoppings (com exceção dos populares) e escolas não têm data para reabertura em Belo Horizonte. Nesta sexta-feira, a prefeitura definiu que parte das atividades comerciais da cidade poderão voltar a funcionar a partir da próxima segunda-feira (8), mas deixou alguns setores de fora.




Os seguintes setores ainda não podem abrir:

"Se a gente pudesse, a gente abria tudo. Eu estou doido para abrir restaurante, bar, escola. Mas isso não é possível neste momento. Agora que terminamos a fase de abertura do comércio, a gente vai começar a ouvir as escolas, os shoppings, os clubes de lazer", disse o secretário municipal de saúde, Jackson Machado Pinto.

O secretário acrescentou que ainda não há prazo definido para a retomada dessas atividades. "Vamos nos reunir com esses setores que estão fechados, ver os protocolos possíveis de abertura, estudar um por um e pesar o risco sanitário de cada uma dessas atividades para que a gente possa liberar, mas liberar com segurança e tranquilidade, para não haver impacto nem na ocupação de leitos e nem no número de óbitos. A princípio, não (tem previsão para reabrir)", completou.

Por outro lado, os shoppings populares continuam em funcionamento. "Os shoppings populares abriram porque são 2 mil pessoas envolvidas lá e que estão trabalhando em dias alternados. O volume de pessoas que entra em circulação na cidade para trabalhar é pequeno em comparação com outras lojas. A situação da Galeria do Ouvidor nos sensibiliza? Sim. Mas cada coisa vai ser aberta quando a gente puder abrir", justificou.

O que vai poder abrir?


Nesta sexta-feira, a prefeitura anunciou que, a partir da próxima segunda, poderão funcionar os seguintes tipos de estabelecimento:

  • Artigos usados (desde que já permitidos pela prefeitura) 
  • Artigos esportivos, de camping e afins
  • Calçados
  • Artigos de viagem
  • Artigos de joalheria
  • Souvenires, bijuterias e artesanatos
  • Plantas, flores e artigos para animais (exceto comércio de animais vivos)
  • Bebidas (sem consumo no local)
  • Instrumentos musicais e acessórios
  • Objetos de arte e decoração
  • Tabacaria, armamentos, lubrificantes
Atualmente, podem abrir as portas apenas serviços considerados essenciais e os setores reabertos em 25 de maio, quando se iniciou a reabertura do comércio em BH. Na ocasião, voltaram a funcionar salões de beleza (exceto clínicas de estética), shoppings populares e comércios varejistas.

Segundo boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), Belo Horizonte registra 2.305 casos de coronavírus. Desses, 58 evoluíram para óbitos.