A cidade de Congonhas, na Região Central de Minas Gerais, vai receber R$ 11,7 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) para confecção de nove réplicas de esculturas de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
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Até o momento, só réplicas das esculturas de Joel e Jonas estão no local. Elas foram construídas em 2011, a partir de esforços do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) e pela Unesco.
Essa será a última fase do projeto do BNDES em parceria com a prefeitura de Congonhas, o Iphan e empresas privadas para instalação do museu da cidade, espaço anexo ao santuário Bom Jesus de Matosinhos.
Ainda dentro dos R$ 11,7 milhões está o funcionamento de um anfiteatro para receber eventos culturais.
Todas essas iniciativas integram a Política Nacional do Ministério do Turismo para a Gestão dos Sítios Patrimônio Mundial, fortalecendo o roteiro Circuitos Históricos do Ouro, do qual Congonhas faz parte.
Dificuldades
Nesta semana, o Estado de Minas contou como a crise do novo coronavírus tem afetado o turismo da cidade de Congonhas.
Após o fechamento das igrejas, o turismo declinou e o comércio cerrou as portas por dois meses e meio. Além da quarentena, o município da Região Central de Minas Gerais lida com o aumento no número de casos da doença respiratória.
São 26 casos de COVID-19 confirmados na cidade conforme o último boletim da Saúde estadual. Uma pessoa morreu pela doença em Congonhas.
A Prefeitura de Congonhas pretende recriar roteiros turísticos em conjunto com a Secretaria de Turismo da Prefeitura de Belo Vale. A aposta é que, após a pandemia da COVID-19, o turista vá procurar atrações próximo de casa.
Estão em andamento em Congonhas obras de reforma do Teatro Municipal, do Centro Cultural Romaria e Parque Natural da Romaria. Antes da quarentena, já haviam sido restaurados os elementos artísticos da Igreja Nossa Senhora do Rosário, Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.
Foi também requalificada a Alameda das Palmeiras. O projeto contemplará a expansão do Museu de Congonhas, espaço anexo ao do santuário, inaugurado em 2015.
Com informações de Márcia Maria Cruz e Leandro Couri