A Associação Brasileira de médicas e médicos pela democracia e a Rede Nacional de Médicas médicos populares realizam nesta manhã um ato simbólico na Praça da estação, região central de BH.

De acordo com Vera Maria Veloso Prates, médica da Prefeitura de Belo Horizonte, na pauta da manifestação estão a defesa do SUS, a contestação da atual política de saúde adotada pelo governo federal, além de uma homenagem aos 128 médicos que já morreram no Brasil durante o enfrentamento da epidemia do coronavírus.

Cerca de 40 profissionais da saúde se organizaram em frente ao monumento da praça, devidamente afastados, para não haver risco de contaminação, empunhando cartazes em defesa do SUS, estimulando a população a ficar em casa e contra o presidente Jair Bolsonaro.

Médica psiquiátrica aposentada, Maria Abou-yd fez questão de comparecer ao ato. "Estamos aqui para denunciar o retrocesso na saúde e solidarizar com as famílias que perderam seus entes queridos", disse.

Várias cruzes foram distribuídas pelo local em alusão aos médicos que morreram na linha de frente de combate a doença, quatro delas contendo o nome dos profissionais mortos em Minas Gerais.

O movimento de pessoas na praça e a circulação de veículos é pequena, mas ainda assim foram ouvidos gritos de "fora Bolsonaro" e buzinas em apoio ao ato.