A segunda etapa da reabertura do comércio em Belo Horizonte começou nesta segunda-feira, duas semanas depois de a primeira fase ser instaurada. O movimento no início desta manhã na Região Central da capital mineira é intenso desde o recomeço da atividade comercial e segue constante, mas ainda distante de um dia comum pré-pandemia do novo coronavírus.
Leia Mais
Com 15,7 mil infectados pelo coronavírus em Minas, desafio é controlar retomadaMesmo com a COVID-19, homicídios disparam em 46,8% dos municípios de MinasCOVID-19 em Minas: saiba onde foram registradas mortes neste domingoMovimento no Centro de BH na manhã desta segunda-feiraComerciantes podem ganhar projeto para reformar estabelecimentosJustiça nega pedido do MP para fechar salões e shoppings populares em BHComércio esquenta em Venda Nova, mas lojistas estão céticos: 'Fogo de 5° dia útil'Kalil sobre Bolsonaro atribuir responsabilidade do combate à pandemia a estados e municípios: 'Meus óbitos ninguém esconde'Mulheres da Quebrada: rede de apoio arrecada doações no Aglomerado da SerraMinas Gerais já tem quase 16 mil casos confirmados de coronavírusCom mais rigor, barreiras sanitárias de Viçosa entram em nova faseMulher é suspeita de jogar água fervente no namorado em SabaráHomem é executado em acerto de contas do tráfico em JaboticatubasÔnibus e pontos ficaram movimentados, como já vinha acontecendo nas últimas semanas, mas sem lotações.
Segundo a prefeitura, 92% dos empregos de BH estarão ativos a partir desta segunda.Ainda de acordo com o Executivo, essa fase contempla 5.323 empresas e 8.137 Microempreendedores Individuais (MEIs). Essas atividades representam cerca de 15 mil empregos formais na cidade.
Os seguintes tipos de estabelecimentos têm permissão para reabrir nesta segunda:
- Artigos usados (desde que já permitidos pela prefeitura)
- Artigos esportivos, de camping e afins
- Calçados
- Artigos de viagem
- Artigos de joalheria
- Souvenires, bijuterias e artesanatos
- Plantas, flores e artigos para animais (exceto comércio de animais vivos)
- Bebidas (sem consumo no local)
- Instrumentos musicais e acessórios
- Objetos de arte e decoração
- Tabacaria, armamentos, lubrificantes
Anteriormente, somente serviços considerados essenciais e os retomados em 25 de maio, quando se iniciou a reabertura do comércio em BH, estavam com funcionamento permitido. Na ocasião, voltaram a funcionar salões de beleza (exceto clínicas de estética), shoppings populares e comércios varejistas.
Apesar de todo envolvimento quanto à flexibilização do isolamento social durante em meio à pandemia, o secretário de Saúde de BH, Jackson Machado, alertou: “Flexibilizar significa, sim, uma exposição maior ao vírus. É importante que as pessoas continuem sem sair, a não ser para o essencial. É importante que as pessoas usem máscara. É importante que as pessoas higienizem as mãos com água e sabão ou com álcool gel”, disse, na última sexta-feira.
Em boletim epidemiológico divulgado nesse domingo, pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), BH já registrou 2.438 casos de coronavírus. Até agora, 59 pessoas morreram na capital mineira em decorrência da COVID-19.