A segunda etapa da reabertura do comércio em Belo Horizonte começou nesta segunda-feira, duas semanas depois de a primeira fase ser instaurada. O movimento no início desta manhã na Região Central da capital mineira é intenso desde o recomeço da atividade comercial e segue constante, mas ainda distante de um dia comum pré-pandemia do novo coronavírus.
Ônibus e pontos ficaram movimentados, como já vinha acontecendo nas últimas semanas, mas sem lotações.
Os seguintes tipos de estabelecimentos têm permissão para reabrir nesta segunda:
- Artigos usados (desde que já permitidos pela prefeitura)
- Artigos esportivos, de camping e afins
- Calçados
- Artigos de viagem
- Artigos de joalheria
- Souvenires, bijuterias e artesanatos
- Plantas, flores e artigos para animais (exceto comércio de animais vivos)
- Bebidas (sem consumo no local)
- Instrumentos musicais e acessórios
- Objetos de arte e decoração
- Tabacaria, armamentos, lubrificantes
Anteriormente, somente serviços considerados essenciais e os retomados em 25 de maio, quando se iniciou a reabertura do comércio em BH, estavam com funcionamento permitido. Na ocasião, voltaram a funcionar salões de beleza (exceto clínicas de estética), shoppings populares e comércios varejistas.
Apesar de todo envolvimento quanto à flexibilização do isolamento social durante em meio à pandemia, o secretário de Saúde de BH, Jackson Machado, alertou: “Flexibilizar significa, sim, uma exposição maior ao vírus. É importante que as pessoas continuem sem sair, a não ser para o essencial. É importante que as pessoas usem máscara. É importante que as pessoas higienizem as mãos com água e sabão ou com álcool gel”, disse, na última sexta-feira.
Em boletim epidemiológico divulgado nesse domingo, pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), BH já registrou 2.438 casos de coronavírus. Até agora, 59 pessoas morreram na capital mineira em decorrência da COVID-19.