A secretaria de Saúde de Montes Claros, no Norte de Minas, confirmou nesta segunda-feira (8) a terceira morte por coronavírus (COVID-19) na cidade. De acordo com a prefeitura, o caso foi de uma mulher, de 72 anos, diabética, e que sofria de cardiopatia. Ela estava em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um hospital do município e morreu na manhã desta segunda-feira.
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Com câncer terminal, paciente se casa em hospital de Montes ClarosZema entrega ambulâncias e leitos de UTI em GuanhãesPolícia prende duas traficantes que atuavam por delivery na Serra do CipóBares e restaurantes de Montes Claros reabrem nesta quinta: confira as regrasMorre professora que, em estado terminal de câncer, se casou em hospitalA pasta municipal da Saúde comunicou que, entre os 11 novos casos de pacientes confirmados com COVID-19, dois são relativos a crianças: de 2 e 4 anos. Há ainda um adolescente de 12 anos com a infecção.
Dos 11 novos casos, apenas um homem de 52 anos, com comorbidades, está internado e em quadro estável. Os demais pacientes estão estáveis, em isolamento domiciliar, monitorados pela Vigilância Epidemiológica de Montes Claros.
Polêmica do Dia dos Namorados
Dentro do plano de flexibilização das atividades econômicas no município, elaborado pela prefeitura para a reabertura de segmentos do comércio, os bares, restaurantes e shoppings centers locais voltarão a funcionar no dia 18 de junho (quarta fase do programa), devendo cumprir uma série de medidas restritivas contra a transmissão do coronavírus.
Comerciantes, sobretudo, donos de bares e restaurantes, solicitaram que a reabertura do estabelecimento fosse “antecipada” para esta sexta-feira, 12 de junho, Dia dos Namorados.
Os empresários alegam que o Dia dos Namorados é um dos mais importantes do comércio e que “antecipação” da reabertura seria uma forma de recuperar um pouco das vendas perdidas durante o isolamento social, iniciado em Montes Claros desde 20 de março.
No entanto, o prefeito Humberto Souto (Cidadania) não aceitou o argumento dos comerciantes, o que gerou polêmica na cidade.
Em resposta à reclamação dos donos de bares e restaurantes, o chefe do executivo alegou que entende a situação deles e as perdas que estão tendo com o pandemia do coronavírus. Mas, segundo Souto, o plano de flexibilização da economia que precisa ser seguido.
“Não se trata de uma decisão pessoal. Houve debates, discussões e conclusões. Se conseguirmos manter este padrão, todos ajudando a manter as recomendações dos médicos, de manter o distanciamento, lavar as mãos e, principalmente, usar mascar, as etapas serão cumpridas. Vamos ser justos”, argumentou Souto.