No momento em que Belo Horizonte expande o número de casos e mortes por coronavírus, a taxa de ocupação de leitos de UTI dedicados à COVID-19 tem ligeira queda em relação aos últimos dias. O balanço feito pela Secretaria Municipal de Saúde mostrou que o índice de leitos de UTI ocupados, dedicados à doença, reduziu de 72% (domingo, 7) para 68% (segunda-feira, 8). Com isso, a cidade deixou a zona vermelha e voltou à amarela dentro da classificação estabelecida pelo Comitê Municipal de Enfrentamento à COVID-19.
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Para que a cidade tenha classificação amarela no aspecto de leitos de COVID, o índice de ocupação precisa estar entre 50% e 69%. O termômetro criado pela comitê de enfrentamento à doença vai ser determinante para que o prefeito Alexandre Kalil (PSD) possa liberar a abertura de outros setores da economia. Outros critérios são os índices de transmissão por infectado e ocupação das enfermarias.
Em entrevista recente, o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, afirmou que a prefeitura tem planos de aumentar a capacidade dos leitos em 400% para que a cidade tenha infraestrutura para tratamento em caso de expansão desenfreada do número de contaminados.
Enfermarias
Apesar da elevação em relação ao último balanço, a taxa de ocupação de leitos de enfermaria para casos de COVID-19 também está dentro da zona amarela. No momento, o índice de ocupação é de 55% - 366 dos 666 estão sendo utilizados. No último balanço, a prefeitura divulgou que a porcentagem de ocupação era de 53%.
No quadro geral de oferta de leitos, Belo Horizonte tem à disposição 4.390 nos hospitais públicos. A taxa de ocupação para o tratamento de outras enfermidades é de 72% – são 2.681 ocupados.