Depois de alcançar a zona vermelha nesse domingo (7), a taxa de ocupação de leitos voltados à COVID-19 em Belo Horizonte se manteve estável nessa terça-feira (9). O indicador é um dos principais parâmetros para definição das medidas que cercam a pandemia, até mesmo a flexibilização do restante do comércio ainda suspenso.
Segundo números da Saúde municipal, 68% dos leitos de UTI para a doença estavam ocupados na terça. Como a cidade dispõe de 246 unidades, é possível aferir que 167 abrigavam ao menos um paciente.
O índice é exatamente o mesmo registrado na segunda-feira (8). A taxa de 68% coloca a cidade no estágio intermediário, o amarelo, quando o parâmetro fica entre 50% e 69%.
No domingo, a ocupação desses leitos chegou à marca de 72%, considerada zona vermelha (acima de 70%). Essa foi a maior taxa já registrada em BH desde o início da pandemia.
No quadro geral, ao considerar também as unidades voltadas a outras doenças, 763 dos 966 leitos de UTI estão ocupados (taxa de 79%).
Enfermaria
Enquanto os leitos de UTI continuam na mesma faixa de ocupação, os de enfermaria, destinados aos pacientes com quadros clínicos mais brandos da COVID-19, estavam com menos pacientes na terça, quando comparados com segunda.
A taxa de ocupação caiu de 55% para 54%. Com isso, 369 dos 683 leitos de enfermaria estavam ocupados na cidade.
Ao analisar todos os leitos de enfermaria em BH, 3.085 dos 4.407 estão ocupados. Uma taxa de 70%.