Jornal Estado de Minas

Pandemia

'Estamos fazendo a nossa parte', diz presidente da CDL/BH

Depois de o Governo Estadual ter recuado na classificação da macrorregião de saúde Centro, voltando da onda verde para a onda branca do plano Minas Consciente, os empresários da capital mineria esperam que isso não ocorra por aqui. Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva, os estabelecimentos que voltaram a funcionar de portas abertas desde o dia 25 de maio estão cumprindo todos os protocolos necessários para a prevenção da doença e devem seguir assim.


 
“Tenho andado por toda a cidade e o que tenho visto é o comércio cumprindo os protocolos, disponibilizando álcool em gel para os clientes, monitorando o número de pessoas dentro das lojas e todo mundo usando a máscara, trabalhadores e clientes. É claro que há exceções, mas posso garantir que mais uma vez estamos fazendo a nossa parte”, afirmou Souza e Silva.


Outro aspecto que o presidente da CDL/BH ressaltou foi a não incidência de casos de COVID-19 naqueles estabelecimentos considerados essenciais e que não precisaram fechar as portas no início da pandemia. “Fizemos uma pesquisa com uma grande rede de drogarias e três grandes redes no segmento de supermercados. Juntos, eles têm aproximadamente 25 mil funcionários. Felizmente, até o momento, não houve nenhum registro de coronavírus”, ressaltou.

A CDL/BH está promovendo uma grande campanha educativa na cidade focando em dois eixos principais: o uso da máscara e que se evite aglomerações. A entidade afixou mil faixas nos principais corredores comerciais da cidade com mensagens de conscientização. A campanha também está sendo feita por meio das redes sociais da entidade. Segundo Souza e Silva, “estamos mostrando que os setores de comércio e serviços são importantes não somente para a economia da cidade, mas também estamos trabalhando na preservação de vidas”.



Com o estado chegando a 18.448 casos confirmados e 431 óbitos por COVID-19, Belo Horizonte e as outras 100 cidades da marcorregião de saúde Centro foram orientadas a manterem fechados estabelecimentos como papelarias, salões de beleza e lojas de roupas. Podem continuar funcionando os serviços essenciais e as atividades autorizadas na onda branca, como autoescolas, lojas de artigos esportivos e floriculturas. 

Não há obrigação de seguir as recomendações e a CDL/BH espera que a capital siga flexibilizando o funcionamento de setores da economia. “A CDL/BH está trabalhando fortemente para que não haja nenhum recuo no processo de reabertura segura e gradual do comércio em Belo Horizonte”, diz a entidade.