O prefeito Alexandre Kalil negou que haja subnotificação no número de mortes pela COVID-19 em Belo Horizonte. Durante entrevista coletiva, nesta sexta (12) na Prefeitura de Belo Horizonte, para falar sobre a reabertura do comércio na capital, o prefeito argumentou que não houve aumento de supultamentos e, portanto, se as mortes estão sendo escondidas seria necessário saber onde estariam os corpos. "Ninguém está jogando corpos na lagoa", disse.
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Os balanços epidemiológicos mostram aumento das síndromes respiratórias agudas graves e as mortes atribuídas a elas. No entanto, o secretário explicou o aumento. Segundo ele, com o avanço do novo coronavírus, os profissionais de saúde ficaram mais sensibilizados em fazer essas notificações.
No entanto, tanto o prefeito quanto o secretário descartaram que essas mortes de SRAGs estejam relacionadas à COVID-19. O prefeito citou a queda no número de sepultamentos de pacientes oriundos dos hospitais públicos, em torno de 15 e 20% neste ano em relação ao mesmo período do ano passaou. "Onde essas pessoas estariam enterradas?", questionou o secretário.