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Estado de Minas COVID-19

'Ninguém está jogando corpos na lagoa', diz Kalil sobre subnotificação

O prefeito garantiu que não há subnotificação no número de mortes pela COVID-19 na capital


postado em 12/06/2020 15:18 / atualizado em 12/06/2020 15:51

(foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)
(foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)
O prefeito Alexandre Kalil negou que haja subnotificação no número de mortes pela COVID-19 em Belo Horizonte. Durante entrevista coletiva, nesta sexta (12) na Prefeitura de Belo Horizonte, para falar sobre a reabertura do comércio na capital, o prefeito argumentou que não houve aumento de supultamentos e, portanto, se as mortes estão sendo escondidas seria necessário saber onde estariam os corpos.  "Ninguém está jogando corpos na lagoa", disse.


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O secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, reforçou que não há como as mortes estarem sendo escondidas. O questionamento feita à prefeitura quanto à exatidão no número de óbitos se deve à associação entre as mortes da síndromes respiratória aguda grave (SRAGs) e a COVID-19. 

 

 Os balanços epidemiológicos mostram aumento das síndromes respiratórias agudas graves e as mortes atribuídas a elas. No entanto, o secretário explicou o aumento. Segundo ele, com o avanço do novo coronavírus, os profissionais de saúde ficaram mais sensibilizados em fazer essas notificações.

 

No entanto, tanto o prefeito quanto o secretário descartaram que essas mortes de SRAGs estejam relacionadas à COVID-19. O prefeito citou a queda no número de sepultamentos de pacientes oriundos dos hospitais públicos, em torno de 15 e 20% neste ano em relação ao mesmo período do ano passaou. "Onde essas pessoas estariam enterradas?", questionou o secretário. 

 


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