O avanço de casos em São Paulo levou municípios mineros na divisa com o estado a intensificarem as ações de enfrentamento ao novo coronavírus. É o caso de Extrema, Camanducaia e o distrito de Monte Verde. Destinos turísticos, os muncípios limitaram a entrada de visitantes e decretaram até toque de recolher.
Durante o feriado de Corpus Christi, foi proibido o funcionamento de todos os estabelecimentos em Extrema, mesmo os considerados essenciais. "Pedimos a compreensão dos moradores que não recebam visitas de familiares durante o feriado. Para vencer o vírus, todos precisam fazer sua parte", orientou a prefeitura.
De acordo com boletim epidemiológico municipal de 12 de junho, a cidade tem 231 casos confirmados, seis pessoas internadas e 97 em isolamento social. Já foram registradas quatro mortes pela doença. Já o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, registra 220 casos confirmados e quatro mortes.
A Prefeitura de Extrema também instituiu toque de recolher para combater o avanço do novo coronavírus. O prefeito João Batista da Silva assinou decreto, que prevê o toque de recolher em todo o município. A prefeitura restringiu a circulação de pessoas nos nos espaços públicos entre 23h30 e 6h. O decreto tem sido reeditado. O úlitimo (decreto 3.798) instituia o toque de recolher até 9 de junho.
Para barrar o avanço do novo coronavírus, foram entregues máscaras nas casas do município que tem 35.474 habitantes.
De acordo com o boletim epidemiológico da SES, deste sábado (13), Camanducaia tem 69 caos e uma morte confirmada. Na cidade, foi proibida a entrada de turistas e veículos no município. A prefeitura também anunciou a aquisição de testes rápidos.
O secretário-adjunto de Estado de Saúde, Marcelo Cabral, em entrevista coletiva, afirmou que o governo de Minas deixa a cargo de cada município a decisão pela criação de barreiras sanitárias. A reportagem entrou em contato com as prefeituras de Extrema e Camanducaia, mas não obteve retorno.