Em seu primeiro dia de funcionamento, o projeto Canto da Rua Emergencial atendeu aproximadamente 300 pessoas no sábado (13). Sediada na Serraria Souza Pinto, na Região Central de Belo Horizonte, o objetivo da iniciativa é prestar um acolhimento à população de rua durante a pandemia do coravírus.
“Para um primeiro dia, foi um número positivo de atendimentos. Trata-se de uma proposta desafiadora para a nossa equipe por oferecer uma grande variedade de serviços: saúde; alimentação; Direito, já que estão emitindo documentos. Pela primeira vez a porta está aberta para o morador de rua. Mas, a cada dia, precisamos nos aperfeiçoar, ir acertando o que precisa acertar. Mas foi uma experiência muito positiva”, analisou Claudenice Lopes, coordenadora da Pastoral de Rua da Arquidiocese de Belo Horizonte.
O prédio foi adaptado para receber até 600 pessoas por dia, das 8h às 14h. Nos próximos dois meses, serão oferecidos serviços de saúde, higiene, alimentação e assistência social. O acesso ao local será feito por grupos de 50 pessoas, que primeiramente vão passar por uma barreira sanitária com avaliação de saúde. Depois, é possível se dirigir a diversas praças montadas de acordo o serviço: entrega de lanches, avaliação de sintomas do coronavírus, além de sanitários e locais para banho. Outros serviços disponíveis são informações sobre documentos, denúncia de violência e explicações sobre os direitos humanos.
Um dos atendidos nesse primeiro dia foi Ivan Ribeiro, 64 anos, natural de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. Enquanto higienizava as mãos para receber o lanche, ele conta que veio para Belo Horizonte há dois anos, depois de um desacerto familiar. Ivan foi acolhido em uma das hospedagens do projeto Emergencial Canto da Rua, na área hospitalar. Também à espera do lanche, Fábio Júnior, 39 anos, conta que nasceu em Desterro de Entre Rios, mas mora há 20 anos na capital. Desempregado há seis anos, atualmente o homem mora na rua.
O espaço também disponibiliza um abrigo animal que hoje acolheu o primeiro cachorrinho, o Pitoco, que tomou banho, fez consulta com um vetrerinário e saiu de lá com uma identificação na coleira. Chamado Cantinho Animal, este espaço foi pensado porque os cães são companheiros e protetores dos moradores em situação de rua.
O Canto da Rua Emergencial é uma realização da Pastoral de Rua da Arquidiocese de BH, do Instituto Unibanco e do Vicariato Episcopal para Ação Social, Política e Ambiental, tendo como apoiadores o governo do estado de Minas Gerais, a Prefeitura de Belo Horizonte, a Pastoral Nacional do Povo da Rua e o Movimento Nacional do Povo da Rua.
“Para um primeiro dia, foi um número positivo de atendimentos. Trata-se de uma proposta desafiadora para a nossa equipe por oferecer uma grande variedade de serviços: saúde; alimentação; Direito, já que estão emitindo documentos. Pela primeira vez a porta está aberta para o morador de rua. Mas, a cada dia, precisamos nos aperfeiçoar, ir acertando o que precisa acertar. Mas foi uma experiência muito positiva”, analisou Claudenice Lopes, coordenadora da Pastoral de Rua da Arquidiocese de Belo Horizonte.
O prédio foi adaptado para receber até 600 pessoas por dia, das 8h às 14h. Nos próximos dois meses, serão oferecidos serviços de saúde, higiene, alimentação e assistência social. O acesso ao local será feito por grupos de 50 pessoas, que primeiramente vão passar por uma barreira sanitária com avaliação de saúde. Depois, é possível se dirigir a diversas praças montadas de acordo o serviço: entrega de lanches, avaliação de sintomas do coronavírus, além de sanitários e locais para banho. Outros serviços disponíveis são informações sobre documentos, denúncia de violência e explicações sobre os direitos humanos.
Um dos atendidos nesse primeiro dia foi Ivan Ribeiro, 64 anos, natural de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. Enquanto higienizava as mãos para receber o lanche, ele conta que veio para Belo Horizonte há dois anos, depois de um desacerto familiar. Ivan foi acolhido em uma das hospedagens do projeto Emergencial Canto da Rua, na área hospitalar. Também à espera do lanche, Fábio Júnior, 39 anos, conta que nasceu em Desterro de Entre Rios, mas mora há 20 anos na capital. Desempregado há seis anos, atualmente o homem mora na rua.
O espaço também disponibiliza um abrigo animal que hoje acolheu o primeiro cachorrinho, o Pitoco, que tomou banho, fez consulta com um vetrerinário e saiu de lá com uma identificação na coleira. Chamado Cantinho Animal, este espaço foi pensado porque os cães são companheiros e protetores dos moradores em situação de rua.
O Canto da Rua Emergencial é uma realização da Pastoral de Rua da Arquidiocese de BH, do Instituto Unibanco e do Vicariato Episcopal para Ação Social, Política e Ambiental, tendo como apoiadores o governo do estado de Minas Gerais, a Prefeitura de Belo Horizonte, a Pastoral Nacional do Povo da Rua e o Movimento Nacional do Povo da Rua.