Inovação em busca de manter o bem estar do paciente. Assim foi a primeira cirurgia oncológica craniana com o paciente acordado no Instituto Mário Penna. Conhecido como craniotomia acordada, o procedimento é realizado, inicialmente, com o paciente sob sedação profunda para ser submetido à etapa da abertura do crânio. Após isso, a sedação é cessada para que ele seja totalmente despertado e capaz de conversar, atender a comandos e ter as funções de fala, motricidade e raciocínio avaliadas.
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Enquanto o paciente está acordado, recebe uma anestesia local para que o médico consiga conduzir a cirurgia e realizar todos os testes que garantam o sucesso do procedimento. Segundo Henriques, a principal vantagem da cirurgia é a remoção de uma área maior do tumor, preservando a função cerebral que é importante para o paciente.
"Essa é uma evolução do tratamento neurocirúrgico oncológico cuja utilização no Hospital Luxemburgo é uma necessidade, pois beneficia o paciente com a diminuição dos riscos de sequelas, tempo de internação e com a possibilidade de um menor grau de retorno do tumor", explique Henriques.
O paciente está estável em recuperação após a cirurgia.