A pandemia de COVID-19 levou Max Eduardo de Castro Pereira, de 54 anos, a fechar o restaurante que tinha no Bairro da Lagoinha, Região Noroeste de BH. Mais do que as consequências financeiras do surto do novo coronavírus para o negócio, ele se viu diante de uma situação mais dramática: ficou sem condição de custear o tratamento da filha Tainá Vitória Pereira, de 17, que há seis meses está internada no Hospital Felício Rocho.
Tainá depende de um aparelho para respirar e outro para se alimentar. Ela é vítima de um caso raro: operada de câncer no cerebelo aos quatro anos, na Santa Casa, acabou contraindo meningite, o que a deixou inerte. Não fala e não se movimenta.
Tainá depende dos pais, Max e Eneida Cesarina Gonçalves, de 48, que agora não têm mais renda mensal e temem não ter como manter a filha internada. Max e Eneida pedem socorro.
A história dramática teve início, segundo Max, quando Tainá começou a andar cambaleante. “Na época, a levamos a médicos, mas não se descobriu de imediato, pois os planos de saúde não autorizavam ressonância magnética. Quando conseguimos realizar o exame, se constatou que ela tinha um tumor classificado como meduloblastoma grau 4. A única solução seria a cirurgia, mas os médicos não nos davam muita esperança”, conta Max.
Tainá foi operada e a cirurgia foi um sucesso, segundo o pai. “Um novo exame de ressonância confirmou o que o médico havia dito, de que todo o tumor tinha sido retirado. Ela foi levada então para o CTI, onde aconteceu a tragédia maior.”
Com a contração da meningite, diz Max, a filha não teve mais chances de se recuperar. Ele passou a depender de um aparelho que ajuda na respiração e uma traqueostomia para se alimentar.
“Montamos um verdadeiro hospital em casa. Tainá era totalmente dependente da gente. Por isso, ou eu ou a Eneida tínhamos de ficar por conta dela o dia todo. E tivemos outra filha, Giovana Valentina, que está com 12 anos". completa Max.
Dono de uma firma de ensino profissionalizante na época, a Ômega Treinamentos, ele se viu obrigado a fechar o negócio e mudar de ramo: “Eu viajava muito e não podia mais deixar minha mulher sozinha. A solução foi montar um restaurante e lanchonete, pois assim estaria perto de casa”.
O restaurante e lanchonete Beta Lanches foi montado na Rua Além Paraíba, 144, na Lagoinha. Pouco tempo depois, a situação de Tainá se complicou. “A gente tinha de levá-la várias vezes ao hospital. Isso tinha de ser feito por ambulância. Chegamos à conclusão de que seria melhor mantê-la internada, pois não tínhamos condições de mantê-la em casa. Ela precisava de uma equipe médica”, explica Max.
Há seis anos, Tainá está no Felício Rocho. Max e Eneida vão até lá diariamente, no entanto, com a pandemia, o restaurante teve de ser fechado e eles temem, agora, não ter como mantê-la no hospital. Também não têm condições de mantê-la em casa.
Max diz que desde o inicio da crise causada pelo novo coronavírus, teve de fechar o seu comércio. “A gente vende, hoje, cerca de 20 marmitex, mas isso não dá para sustentar nossas despesas. Está dando para pagar as contas da casa, mas estou devendo quatro meses do aluguel e da luz do restaurante.”
O dinheiro que entra, segundo ele, não dá também para pagar o hospital: “Nos dois últimos meses, meus amigos da pelada é que estão ajudando, com uma vaquinha. Mas não é garantido que possam ajudar no mês que vem. O hospital aceitou conversar com a gente, mas eles não podem dar nenhuma garantia”.
Max decidiu então pedir ajuda: “Estou aceitando qualquer tipo de ajuda. Doação, vaquinha, o que for, só para pagar o hospital. Se minha filha morrer, vou entrar em parafuso, numa depressão, nem sei o que vou fazer. Nesta semana morreu uma menina que estava internada no hospital. Fiquei muito mal. Não sei se vou resistir se isso acontecer com a Tainá”.
Qualquer ajuda poderá ser comunicada pelo telefone (31) 98812-7000.
Tainá depende de um aparelho para respirar e outro para se alimentar. Ela é vítima de um caso raro: operada de câncer no cerebelo aos quatro anos, na Santa Casa, acabou contraindo meningite, o que a deixou inerte. Não fala e não se movimenta.
Tainá depende dos pais, Max e Eneida Cesarina Gonçalves, de 48, que agora não têm mais renda mensal e temem não ter como manter a filha internada. Max e Eneida pedem socorro.
A história dramática teve início, segundo Max, quando Tainá começou a andar cambaleante. “Na época, a levamos a médicos, mas não se descobriu de imediato, pois os planos de saúde não autorizavam ressonância magnética. Quando conseguimos realizar o exame, se constatou que ela tinha um tumor classificado como meduloblastoma grau 4. A única solução seria a cirurgia, mas os médicos não nos davam muita esperança”, conta Max.
Tainá foi operada e a cirurgia foi um sucesso, segundo o pai. “Um novo exame de ressonância confirmou o que o médico havia dito, de que todo o tumor tinha sido retirado. Ela foi levada então para o CTI, onde aconteceu a tragédia maior.”
Com a contração da meningite, diz Max, a filha não teve mais chances de se recuperar. Ele passou a depender de um aparelho que ajuda na respiração e uma traqueostomia para se alimentar.
“Montamos um verdadeiro hospital em casa. Tainá era totalmente dependente da gente. Por isso, ou eu ou a Eneida tínhamos de ficar por conta dela o dia todo. E tivemos outra filha, Giovana Valentina, que está com 12 anos". completa Max.
Dono de uma firma de ensino profissionalizante na época, a Ômega Treinamentos, ele se viu obrigado a fechar o negócio e mudar de ramo: “Eu viajava muito e não podia mais deixar minha mulher sozinha. A solução foi montar um restaurante e lanchonete, pois assim estaria perto de casa”.
O restaurante e lanchonete Beta Lanches foi montado na Rua Além Paraíba, 144, na Lagoinha. Pouco tempo depois, a situação de Tainá se complicou. “A gente tinha de levá-la várias vezes ao hospital. Isso tinha de ser feito por ambulância. Chegamos à conclusão de que seria melhor mantê-la internada, pois não tínhamos condições de mantê-la em casa. Ela precisava de uma equipe médica”, explica Max.
Há seis anos, Tainá está no Felício Rocho. Max e Eneida vão até lá diariamente, no entanto, com a pandemia, o restaurante teve de ser fechado e eles temem, agora, não ter como mantê-la no hospital. Também não têm condições de mantê-la em casa.
Dívidas acumuladas
Max diz que desde o inicio da crise causada pelo novo coronavírus, teve de fechar o seu comércio. “A gente vende, hoje, cerca de 20 marmitex, mas isso não dá para sustentar nossas despesas. Está dando para pagar as contas da casa, mas estou devendo quatro meses do aluguel e da luz do restaurante.”
O dinheiro que entra, segundo ele, não dá também para pagar o hospital: “Nos dois últimos meses, meus amigos da pelada é que estão ajudando, com uma vaquinha. Mas não é garantido que possam ajudar no mês que vem. O hospital aceitou conversar com a gente, mas eles não podem dar nenhuma garantia”.
Max decidiu então pedir ajuda: “Estou aceitando qualquer tipo de ajuda. Doação, vaquinha, o que for, só para pagar o hospital. Se minha filha morrer, vou entrar em parafuso, numa depressão, nem sei o que vou fazer. Nesta semana morreu uma menina que estava internada no hospital. Fiquei muito mal. Não sei se vou resistir se isso acontecer com a Tainá”.
Qualquer ajuda poderá ser comunicada pelo telefone (31) 98812-7000.