O secretário-geral do governo de Minas, Mateus Simões, subiu o tom em relação ao enfrentamento da COVID-19 no trabalho desenvolvido pela Prefeitura de Belo Horizonte. Em entrevista coletiva nesta quarta (17), com a presença do governador Romeu Zema, ele falou que o Hospital de Campanha será aberto se a PBH sinalizar a necessidade de leitos e ainda cobrou a criação de leitos prometida pelo governo municipal.
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Depois da afirmação de Romeu Zema, na terça (16), de que a alegação da sobrecarga da rede em Belo Horizonte se devia a pacientes do interior, Mateus Simões disse que "a PBH deve dizer se não estiver dando conta para que o estado possa ajudar".
Ele destacou que 25% das pessoas com suspeitas ou diagnóstico de COVID-19, na capital, estão internadas na rede Fhemig. Ele apontou "insegurança de autoridades municipais" sobre a capacidade de assistência dos municípios.
"A abertura dos shoppings populares, há 15 dias, está cobrando seu preço", argumentou. Simões afirmou que o Estado precisa ser informado das necessidades dos municípios quanto a abertura de leitos e o fornecimento de medicamentos. "BH é a capital de todos os mineiros. Precisamos que a prefeitura cumpra com compromissos de abertura de leitos. Se não for capaz, nos sinalize", afirmou.
"A abertura dos shoppings populares, há 15 dias, está cobrando seu preço", argumentou. Simões afirmou que o Estado precisa ser informado das necessidades dos municípios quanto a abertura de leitos e o fornecimento de medicamentos. "BH é a capital de todos os mineiros. Precisamos que a prefeitura cumpra com compromissos de abertura de leitos. Se não for capaz, nos sinalize", afirmou.
Disse ainda que o Hospital de Campanha poderá ser "acionado a qualquer momento caso haja saturação dos leitos na cidade".