(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas TESTE

Cervejas vão passar por análise técnica em Minas

Procedimento criado pelo Senai/Fiemg, com tecnologia avançada, vai detectar possíveis contaminações em amostras da bebida


postado em 17/06/2020 19:20 / atualizado em 17/06/2020 19:34

Empresas do ramo cervejeiro poderão entrar em contato com o Senai para análise de amostras(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Empresas do ramo cervejeiro poderão entrar em contato com o Senai para análise de amostras (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
As cervejas de Minas Gerais passarão por procedimentos de análises em laboratório para verificar possíveis teores de contaminação em amostras coletadas. O processo será feito pelo Centro de Inovação em Tecnologia (CIT), do Senai, por meio de uma técnica analítica chamada cromatografia gasosa, utilizada para quantificação e separação de substâncias orgânicas que podem ser vaporizados sem decomposição.
 
As indústrias interessadas poderão procurar o Senai para enviar as amostras das bebidas. Inicialmente, serão feita análises dos produtos de cervejarias mineiras. Depois, o processo pode ser ampliado a outras empresas do ramo no país e até de todo o mundo, já que é um processo novo no mercado. 

A iniciativa de verificar o teor das cervejas ocorre uma semana depois que 11 pessoas foram indiciadas por lesão corporal, intoxicação e homicídio pela contaminação por produtos da cervejaria Backer no ano passado. Na última atualização sobre o caso, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que o inquérito encaminhado à Justiça relaciona 29 vítimas de intoxicação por produtos da empresa. Entre as vítimas relacionadas, há 21 sobreviventes. Oito consumidores morreram. E há 27 casos que serão passarão por nova perícia da PCMG. 

“É um procedimento de segurança e inédito no Brasil. A intoxicação provocada pela Backer foi um caso à parte. Foi um tremendo erro da cervejaria. Vale ressaltar que o próprio Ministério da Agricultura recolheu amostras aleatórias em Belo Horizonte, mas apontou que nenhuma havia contaminação”, ressalta Marco Falcone, vice-presidente do Sindbebidas e diretor da Associação Brasileira de Cervejas Artesanais (Abracerva). 

Na visão do pesquisador do Instituto Senai, Luiz Cláudio de Melo Costa, o método de análise criado pelo Senai é confiável para apontar possíveis irregularidades nas amostas de cerveja:  “Todo o procedimento segue diretrizes de qualidade, que estabelece critérios para atestar que laboratórios possuem competência técnica, e o CIT possui cerca de 250 ensaios acreditados pelo Inmetro para a água, cachaça, cerveja, dentro outros. Tentamos contribuir para o fortalecimento da indústria cervejeira de Minas e do Brasil”.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)