O governo de Minas fará uma série de estudos para avaliar a viabilidade da administração do Aeroporto da Pampulha, no Bairro São Luiz. Nesta quarta-feira, o ministro de Infraestrutura do Governo Federal, Tarcísio Gomes de Freitas, comunicou que a partir de 31 de dezembro a gestão do terminal será transferida da União para o Estado. O período de outorga será de 35 anos.
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'Não há plano de livre comércio com Brasil no momento', diz representante dos EUACâmara conclui votação da MP 927, sobre relações trabalhistas durante a pandemiaComerciantes podem ganhar projeto para reformar estabelecimentosInfraero transfere Aeroporto da Pampulha da União para o estado de Minas GeraisO resultado dos estudos, que levará em consideração o balanço financeiro nos últimos anos, será crucial para o futuro do local. O próprio governo admite a possibilidade de devolver o aeroporto ao Governo Federal caso o negócio não seja vantajoso, tendo em vista que o empreendimento acumulou prejuízo de R$ 15,3 milhões em 2020, de acordo com balanço da Infraero.
“A ideia é avaliar o melhor modelo a ser empregado na futura concessão do equipamento. Com a delegação para o Estado, a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) realizará estudos que permitirão identificar uma alternativa para a exploração do aeródromo que melhor se harmonize com as políticas de desenvolvimento do vetor norte da Região Metropolitana de BH, e com a própria operação do Aeroporto de Confins, recentemente qualificado como Aeroporto Indústria”, diz a nota do Seinfra.
Com poucas lojas abertas, o Aeroporto da Pampulha recebe atualmente voos fretados da empresa Vale, além dos embarques em jatos executivos particulares. O terminal tem capacidade para 2,2 milhões de passageiros por ano. Desde 2005, os voos nacionais foram transferidos para Confins.
De acordo com o governo de Minas, será feito um plano que estudará formas da melhor utilização do aeroporto da Pampulha: “Para tanto, nas próximas semanas será lançado um Procedimento de Manifestação de Interesses (PMI) que permitirá obter, junto ao mercado, propostas de uso para a Pampulha, que reflitam a melhor solução em nível local (por exemplo: exploração da aviação executiva, de um centro de convenções, entre outros). O intuito do Estado é realizar a concessão do aeroporto tão logo sejam realizados esses estudos. Nesse sentido, a intenção é que a Infraero permaneça operando o aeroporto até a conclusão do PMI e finalização do certame destinado à concessão”.
“A Infraero continuará responsável pela operação até dezembro de 2020, sem qualquer ônus para a administração estadual, e, depois desse prazo, o Estado de Minas Gerais poderá optar se ficará definitivamente com o aeródromo, ou se ele retornará para a União, e seguirá na 7ª Rodada de Concessões do Governo Federal. Tudo dependerá da qualidade e viabilidade dos estudos recebidos no PMI”, completa a nota.