Nesta quinta-feira, às 11h, dom Walmor Oliveira de Azevedo concederá entrevista virtual para detalhar as medidas e, possivelmente, anunciar uma data para a reabertura das igrejas na capital.
Os templos da Arquidiocese de BH fecharam as portas desde o início da pandemia por precaução, no sentido de evitar a propagação da COVID-19 entre os fiéis. Oficialmente, os cultos religiosos não foram proibidos pela Prefeitura de Belo Horizonte. A adesão às medidas de isolamento foi voluntária por parte da Igreja Católica.
A reabertura das igrejas dependerá do cumprimento de um protocolo. O documento preparado pela Arquidiocese de BH prevê as seguintes medidas: distanciamento de dois metros entre as pessoas, com mais espaços entre bancos e cadeiras; obrigatoriedade do uso de máscaras por todos no interior dos templos; disponibilidade de álcool em gel na entrada e saída das igrejas; higienização constante de objetos essenciais às celebrações, dos bancos e cadeiras de cada ambiente.
Ainda segundo o documento, as celebrações também devem ser mais breves, e as igrejas terão público reduzido, com informação sobre o número máximo de fiéis na entrada de cada templo.
Em sintonia com as orientações já apresentadas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o protocolo da Arquidiocese de Belo Horizonte foi elaborado com o auxílio de uma assessoria técnica, o Comitê Técnico Logístico-Sanitário. Esse grupo de trabalho é formado por uma equipe multidisciplinar, com a participação de médicos e arquitetos, entre outros profissionais.
De acordo com a Arquidiocese, o Comitê Técnico estará à disposição para auxiliar as paróquias nas readequações necessárias para as celebrações presenciais.
O texto do documento ‘Evangelização missionária: um novo tempo’ orienta as comunidades da Arquidiocese de Belo Horizonte, presentes na capital e em outros 27 municípios da Região Metropolitana, a seguirem as recomendações das autoridades municipais. A cartilha está disponível no site www.arquidiocesebh.org.br.