Os templos católicos ligados à Arquidiocese de Belo Horizonte já estão autorizados, a partir desta quinta-feira, a celebrar liturgias e cerimônias com presença de fiéis. Mas a abertura das 300 paróquias, 700 igrejas e 1.500 comunidades, em 28 municípios, só acontecerá depois de todas serem inspecionadas por um comitê multidisciplinar sobre a capacidade de cada uma de cumprir as exigências e recomendações das autoridades sanitárias.
O papel fundamental do comitê é avaliar e assessorar párocos e padres com relação a estrutura física, sanitária e de logística. Ainda auxiliar no dimensionamento da necessidade de equipamentos que garantam o distanciamento necessário, de fluxo e acessos (entradas e saídas por locais separados), e cumprimento de protocolos sanitário e cartilhas de órgaos públicos.
No dia 27, a Catedral Cristo Rei, no Bairro Jaqueline, região Norte de BH, realizará cerimônia pública de ordenação de quatro diáconos. A liturgia servirá de exemplo de como cada templo deverá organizar seus cultos obedecendo todas as orientações de distanciamento, higienização e logística em respeito à prevenção à COVID-19.
O anúncio de retomada dos cultos presenciais foi do Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, em entrevista coletiva, na manhã desta quinta-feira, quando reafirmou o "compromisso da igreja católica em preservar as vidas e a saúde de todos, diante da pandemia."
"Não se trata de reabrir portas. Criamos o comitê técnico logístico sanitário, com muitos especialistas e peritos em várias áreas, para assessorar cada padre e paróquia, no acompanhamento desse caminho", explicou o líder religioso, que lembrou que mesmo com os espaços físicos fechados, a Igreja continuou realizando suas liturgias e celebrações através de redes sociais e outros meios não presenciais.
Para retomada das liturgias presenciais, padres e párocos deverão obedecer às orientações e critérios constantes no documento 'Evangelização missionária: um novo tempo', desenvolvido por dom Walmor, e os bispos auxiliares, dom Joaquim Mol, dom Geovane Luís da Silva e dom Vicente Ferreira, em parceria com uma assessoria técnica multidisciplinar.
O arcebispo lembrou que há 'três meses, fomos instados a fazer um caminho no horizonte do sologan 'fique em casa'. Ele cntinua válido como princípio', lembrou dom Walmor, que pediu aos católicos que continuem cumprindo as recomendações de isolamento social. "A pandemia não passou e ainda nos encontramos em situação crítica de expansão da doença."
Cada igreja deverá avaliar, em cosonância com o comitê, sua capacidade de reabertura pública, 'uma vez que em cada município e comunidade as realidades são diferentes', explicou o líder católico. "Desde que estejam em sintonia com autoridades sanitárias locais, em sentido de cooperação e cidadania, poderão fazer seus serviços celebrativos, formativos e atendimento as pessoas", concluiu dom Walmor.
O arcebispo lembrou que há 'três meses, fomos instados a fazer um caminho no horizonte do sologan 'fique em casa'. Ele cntinua válido como princípio', lembrou dom Walmor, que pediu aos católicos que continuem cumprindo as recomendações de isolamento social. "A pandemia não passou e ainda nos encontramos em situação crítica de expansão da doença."
Cada igreja deverá avaliar, em cosonância com o comitê, sua capacidade de reabertura pública, 'uma vez que em cada município e comunidade as realidades são diferentes', explicou o líder católico. "Desde que estejam em sintonia com autoridades sanitárias locais, em sentido de cooperação e cidadania, poderão fazer seus serviços celebrativos, formativos e atendimento as pessoas", concluiu dom Walmor.