Tomaz Aroldo da Mota Santos, ex-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), morreu na manhã desta quinta-feira (18), aos 76 anos. Ele também foi presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes) e estava internado no Hospital Madre Teresa, em Belo Horizonte, onde tratava um câncer nos rins. Por meio de nota, a universidade decretou luto oficial de três dias a partir desta quinta (18).
A UFMG informou que o corpo do ex-reitor será velado nesta sexta-feira (19), das 10h30 às 11h30, no saguão da reitoria da univerdade, campus Pampulha. Devido à pandemia de coronavírus, medidas sanitárias de distanciamento social e cuidados de higiente serão adotados. “Haverá rodízio, com o máximo de 10 pessoas por vez no local (prioridade para familiares) e distância mínima de um metro entre os presentes. Cumprimentos deverão ser evitados e pessoas com sintomas de doenças respiratórias não devem comparecer ao velório”, divulgou a UFMG.
Tomaz Aroldo atuou como reitor entre 1994 e 1998 e era muito admirado pelo corpo docente. A reitora Sandra Regina Duarte lamentou a morte do ex-professor. “Ela representa uma grande perda para a toda a comunidade da UFMG e para o Brasil. Tomaz foi uma das maiores lideranças da história da Universidade e uma inspiração constante para todos nós”, disse.
Tomaz foi o primeiro e único reitor negro da UFMG e atuava ativamente no combate à discriminação. Em uma cerimônia realizada em 2017, ele recebeu o título de professor emérito. De acordo com a UFMG, no evento, o ex-reitor promoveu reflexões sobre negritude, racismo e o papel da universidade no enfrentamento da discriminação.
Tomaz Aroldo deixa a mulher, professora aposentada da PUC Minas, três filhos e três netos.
* Esagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.