A pesquisa EPICOVID19-BR, que estima a proporção de casos de contaminação pelo novo coronavírus no Brasil, realizada pela Universidade Federal de Pelotas em parceria Ibope Inteligência, vai iniciar, a partir deste domingo (21), a terceira etapa de aplicação de testes rápidos e entrevistas em Minas Gerais. A expectativa é de que sejam feitos 33.250 testes rápidos e entrevistas em 133 cidades em todo o país.
O trabalho vai envolver cerca de 2,6 mil pesquisadores, entre 21 e 23 de junho. Em cada cidade serão examinados 250 moradores.
O trabalho vai envolver cerca de 2,6 mil pesquisadores, entre 21 e 23 de junho. Em cada cidade serão examinados 250 moradores.
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Minas traça protocolos de lockdown para conter avanço da COVID-19COVID-19: Minas faz 4,7 mil testes por milhão de pessoas e usa só 12% da capacidade dos laboratóriosMinas confirma mais de 1 mil casos de COVID-19 em 24 horas e mortes chegam a 600Drogaria Araujo oferece exames para COVID-19 em 80 unidades na capitalOs dados mais recentes das análises indicam que, a cada diagnóstico confirmado, existem ao redor desse paciente seis casos positivos ainda não confirmados. As estimativas somam mais de 1,7 milhão de pessoas já contaminadas pelo vírus no país, contra o total de 296.305 casos notificados em 120 cidades brasileiras na véspera da etapa anterior.
Na avaliação da epidemiologista e integrante da coordenação do estudo, Mariângela Freitas da Silveira, é fundamental que a população aceite participar da pesquisa: "Em cada cidade, é preciso realizar pelo menos 200 testes, para que se tenha uma estimativa real sobre a dimensão da COVID-19”.
Além disso, o participante da pesquisa terá a oportunidade de realizar o exame gratuitamente e saber o resultado na hora.
Além disso, o participante da pesquisa terá a oportunidade de realizar o exame gratuitamente e saber o resultado na hora.
Pesquisadores identificados
Os responsáveis pelo estudo informam que os pesquisadores estarão devidamente identificados, com o crachá do Ibope Inteligência, e protegidos com Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Antes de saírem às ruas, os profissionais serão testados, e apenas aqueles que tiverem resultado negativo poderão realizar as visitas domiciliares.
Antes de saírem às ruas, os profissionais serão testados, e apenas aqueles que tiverem resultado negativo poderão realizar as visitas domiciliares.
O que é o estudo?
O Estudo de Prevalência da Infecção por COVID-19 no Brasil (EPICOVID19-BR), organizado pela Universidade Federal de Pelotas (UFP), no Rio Grande do Sul, com financiamento do Ministério da Saúde, é o maior levantamento populacional do mundo a estimar a predominância da doença.
A pesquisa inclui a cidade mais populosa de cada uma das 133 sub-regiões definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o território brasileiro.
A seleção das residências e das pessoas que serão entrevistadas e testadas ocorre por meio de sorteio aleatório, utilizando os setores censitários do IBGE como base.
A seleção das residências e das pessoas que serão entrevistadas e testadas ocorre por meio de sorteio aleatório, utilizando os setores censitários do IBGE como base.
Como funciona o exame?
Para o exame, os pesquisadores coletam uma gota de sangue da ponta do dedo do participante, que será analisada pelo aparelho de teste em aproximadamente 15 minutos.
Enquanto aguarda o resultado, o participante responde a perguntas sobre sintomas da doença nas últimas semanas, busca por assistência médica e rotina em relação às medidas de prevenção e isolamento social.
Caso o resultado seja positivo, os profissionais devem comunicar as autoridades de saúdes do município o quanto antes.
Enquanto aguarda o resultado, o participante responde a perguntas sobre sintomas da doença nas últimas semanas, busca por assistência médica e rotina em relação às medidas de prevenção e isolamento social.
Caso o resultado seja positivo, os profissionais devem comunicar as autoridades de saúdes do município o quanto antes.
*Estagiário sob supervisão da subeditora Kelen Cristina