Comércio 'gourmet' de maconha e skunk com 'empreendedorismo' na venda de sementes para plantação da droga. Esse era o negócio de um grupo desmantelado pela Polícia Civil em São Tomé das Letras. Através do setor de inteligência para combate ao tráfico de entorpecentes, a Segunda delegacia do DENARC chegou até o grupo que realizava o comercio de semestes de maconha através do Instagram, como se fosse uma espécie de loja online.
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De acordo com as investigações, um dos suspeitos, natural de São Paulo, já foi condenado pelo Tribunal de Justiça daquele estado a mais de sete anos de reclusão por tráfico de drogas. O comparsa mineiro também já havia sido preso pelo cultivo de cannabis, tendo um processo penal em curso.
Outras duas pessoas também foram encaminhadas à delegacia para prestarem depoimento. Elas residem em uma outra casa no mesmo lote e a polícia investiga se eles também têm envolvimento com a atividade ilícita.
Produção e comercialização da droga
Segundo as investigações realizadas pela Polícia Civil, a região de São Tomé das Letras possui clima propício para o cultivo da droga. Se aproveitando disso, o grupo plantava mais de 20 tipos diferentes de sementes e produzia um tipo de droga mais puro e elitizado, tendo turistas de todo o brasil como público-alvo.
A droga era comercializada por preços que variavam de R$ 30 a R$ 100 o grama, totalizando uma média de R$ 30 mil a R$ 100 mil o quilo. Cada semente para plantio tinha um valor médio de R$ 100.
A polícia segue com investigação para encontrar possíveis outros envolvidos e entender o sistema de comércio e tráfico deles, que ainda pode contar com a participação de outros grupos com práticas semelhantes.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira