Com o aumento no número de casos confirmados e mortes pela COVID-19 em Minas, o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, defendeu o isolamento social e foi taxativo ao dizer que "não é momento para flexibilizar" as medidas restritivas ás atividades econômicas. Na última semana, o governo recuou na classificação das cidades no programa de reabertura dos setores, o Minas Consciente.
"Falar em flexibilização é totalmente impróprio. Não é momento para se flexibilizar com o aumento dos casos que estamos tendo", disse. A exemplo do que foi orientado para 101 cidades da Região Centro, onde está localizada Belo Horizonte, outras regiões devem orientar o funcionamento apenas das atividades essenciais. "A tendência global do estado é de retrocesso para onda verde, que seria importante neste momento", completou.
O secretário reforçou a necessidade de alinhamento das prefeituras aos protocolos sanitários propostos pelo governo. "Este é o momento de adesão ao Minas Consciente, ainda que de alinhamento de conduta. Ali nós temos a determinação e orientação de isolamento adequado que vai controlar o incremento dos casos", disse.
O governo informou que já dispõe do protocolo para determinação do lockdown, caso seja necessária a adoção dessa medida drástica, que prevê o fechamento completo das atividades. "O lockdown não será adotado em todo o estado. Se for adotado, vamos fazer em regiões específicas, conforme naquela região tivermos aumento de caso, tendência à explosão e descontrole" , concluiu Carlos Eduardo.