A paciente Roberta Lucas, de 46 anos, foi diagnosticada há um ano com câncer de mama inflamatório, o mais raro do tipo e de desenvolvimento mais rápido, e fez todo o tratamento no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte. Na última semana, após fazer uma série de exames, sessões de quimioterapia e o procedimento cirúrgico, ela recebeu alta. Como forma de retribuir o atendimento recebido, ela tatuou a logomarca do hospital no braço.
Comerciante, estudante de psicologia e ex-paciente do Instituto Felício Rocho de Oncologia (IFRO), Roberta Lucas conta o que a levou a fazer a tatuagem. “Quando encerrei o tratamento de câncer de mama, ganhei uma tatuagem do símbolo da luta contra a enfermidade. Pensei bastante e decidi que eu não queria um desenho que me lembrasse a morte, e sim algo que me remetesse à vitória, gratidão e carinho. Fiz, então, o símbolo do Hospital Felício Rocho”, explica.
Um coração em traços vermelhos do qual emerge uma linha verde que remete às montanhas de Minas Gerais. As cores fazem referência à Itália, terra natal de Nicola Felice Rosso, fundador da instituição. De acordo com Roberta, a tatuagem que fez no braço direito é um presente dos amigos de faculdade.
Ao saber que ela poderia abandonar os estudos devido ao custo do medicamento, eles fizeram uma campanha em parceria com comerciantes de Betim para arrecadar recursos com venda de rifas. Os amigos de Roberta conseguiram comprar os remédios e ainda pagaram para ela a tatuagem. “Inicialmente, ficou combinado que seria desenhado o símbolo da luta contra o câncer de mama, aquele lacinho rosa. No entanto, aquele desenho é o mesmo do símbolo do luto, a única diferença é a cor", conta.
Ao saber que ela poderia abandonar os estudos devido ao custo do medicamento, eles fizeram uma campanha em parceria com comerciantes de Betim para arrecadar recursos com venda de rifas. Os amigos de Roberta conseguiram comprar os remédios e ainda pagaram para ela a tatuagem. “Inicialmente, ficou combinado que seria desenhado o símbolo da luta contra o câncer de mama, aquele lacinho rosa. No entanto, aquele desenho é o mesmo do símbolo do luto, a única diferença é a cor", conta.
Essa homenagem ao tratamento que recebeu no hospital Felício Rocho foi na semana do 68° aniversário da instituição, comemorada no último domingo (21). De acordo com colaboradores, essa foi a primeira vez que recebem um reconhecimento tão afetuoso e bonito como esse.
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz