Em um esforço para poder levar algum alento para as pessoas em situação de rua, o Núcleo de Voluntariado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) se mobilizou em uma campanha para aquecer o inverno dessa população em Belo Horizonte, por meio da doação de recursos para a compra de cobertores e sacos de dormir. A campanha arrecadou mais de R$ 7 mil para a compra de cobertores e sacos de dormir.
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"Um ato de solidariedade é bom para quem o pratica, é bom para o outro e é bom para o mundo" destacou a coordenadora do Núcleo de Voluntariado do TJMG, desembargadora Maria Luíza de Marilac.
"Como coordenadora do Núcleo de Voluntariado do TJMG e como cidadã, meu coração transborda de alegria com ações como esta, de doação de cobertores e sacos de dormir, que visam diminuir um pouco o sofrimento daqueles que vivem em situação de rua", declara Maria Luíza.
A desembargadora observa que a preocupação do Núcleo de Voluntariado com a população que vive em situação de rua sempre foi grande, mas aumentou ainda mais, diante do isolamento social decorrente da pandemia provocada pelo novo coronavírus.
"É muito difícil assistir a um ser humano, já fragilizado pela vida, ser açodado pelo frio das noites de inverno, ver depauperada sua saúde ainda mais, enquanto a pandemia da COVID-19 bate à sua porta, como se porta ele tivesse para se proteger", ressalta.
Por isso, para a desembargadora, a campanha de cobertores e sacos de dormir não é apenas uma maneira de amenizar o sofrimento causado pelo tempo, "mas também uma forma de acalentar o sofrimento pelo desamparo humano, pela falta de acolhimento e pela solidão."
Na avaliação da desembargadora, embora essa ajuda possa parecer pequena, "o fato de tantos magistrados e servidores terem se mobilizado para tão grave e triste realidade pode ser considerado um importante passo para a discussão desse fenômeno humano e global das pessoas em situação de rua, no TJMG."
Além de, em nome do Núcleo de Voluntariado, agradecer a todos aqueles que contribuíram para a campanha, a desembargadora destaca que a importância da doação não se limita aos impactos gerados com os projetos e as causas sociais. "Abrange também mudanças que ocorrem para a própria pessoa que a pratica. Um ato de solidariedade é bom para quem o pratica, é bom para o outro e é bom para o mundo", conclui.