Ao apresentar que Minas ultrapassou a marca de 700 mortes pela COVID-19, o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, defendeu mais rigidez no isolamento social adotado pelos municípios mineiros.
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"O lockdown é uma falha do isolamento adequado. Isolamento esse que corresponde à onda verde", disse. O secretário afirmou ainda que não é objetivo da Secretaria de Estado de Saúde decretar a medida drástica, mas que isso pode ser feito em algumas regiões, onde for verificado descontrole no combate aos casos de COVID-19.
O secretário adjunto Marcelo Cabral afirmou que está sendo preparado um protocolo para orientar os prefeitos, que têm autonomia para tomar a decisão de fechamento total do município.
"Estamos, desde o começo, fazendo planejamento seja logístico, seja jurídico, protocolos para lockdown. Mas temos feito até agora de forma dialogada, com prefeitos e secretários, para que possamos implementar as medidas tanto do Minas Consciente quanto as relativas aos planos de contingência macrorregional, e pedindo à sociedade que mantenha os índices de isolamento", afirmou.
Sem data de abertura do Hospital de Campanha
Carlos Eduardo respondeu a pergunta recorrente de quando entrará em funcionamento o Hospital de Campanha no Expominas. Segundo o secretário, ainda não é o momento. Ele afirmou que a prioridade é abrir os leitos da rede de hospitais da Fhemig.
Segundo ele, do início da pandemia até o momento, foram credenciados 1 mil novos leitos. Disse ainda que devem entrar em funcionamento 200 leitos no Hospital Galba Veloso, em Belo Horizonte. Marcelo Cabral ainda afirmou que não há planos para abertura de outros hospitais de campanha, além dos já montados na capital e em Betim.