O pico da pandemia do novo coronavírus em Minas Gerais está previsto para o dia 15 de julho. Por isso, o governador Romeu Zema (Novo) projeta o meio do próximo mês como momento de maior estresse do sistema de saúde. Nesta terça-feira, em videoconferência com empresários, ele assegurou que as mortes em decorrência da doença não são consequência de falhas na assistência aos pacientes. Ainda segundo o governador, algumas regiões do estado enfrentam dificuldades no acolhimento.
Leia Mais
Coronavírus: Zema pede ajuda ao governo federal para socorrer empresas Privatizações continuam em pauta, diz Zema; BNDES pode comprar ações da CodemigZema anuncia ampliação de testes para COVID-19 na próxima semanaPor que a COVID-19 pode ser até 5 vezes piorZema troca subsecretário responsável por leitos de UTI em MinasSindicato dos médicos de Minas Gerais denuncia falta de sedativos em BHKalil não seguirá com abertura das atividades e ameaça lockdown em BH Representantes dos servidores estaduais pedem veto à Reforma da PrevidênciaSindicato alerta para sobnotificação de casos em profissionais da saúdeNesta terça, o Estado de Minas mostrou que mais de 90% das UTIs geridas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em solo mineiro estão ocupadas. O governador se apoia em especialistas para acreditar na capacidade do estado de enfrentar a pandemia.
“Temos trabalhado, desde o início da pandemia, para estruturar o sistema de saúde. Algumas regiões trabalham com um certo estresse, mas se o número dos especialistas prevalecer, nosso sistema estará preparado para suportar o estresse, cuja carga máxima será em meados do mês que vem”, avaliou.
Em entrevista exclusiva ao EM, Zema falou sobre as ações de combate ao vírus no interior do estado. A habilitação de leitos é tida como prioridade. Durante o evento da ACMinas, ele voltou a tocar no tema. “Solicitamos ao Ministério da Saúde a ampliação de leitos. Parte dos respiradores já chegou e o restante ainda irá chegar”, comentou.