Está suspensa a terceira fase da reabertura dos comércios e serviços do município de Santana do Riacho, na Serra do Cipó, prevista para esta quinta-feira (25). A decisão foi comunicada pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus da prefeitura, por meio do decreto 045/PMSR/2020, publicado na manhã desta quarta. Os comércios essenciais e segmentos já autorizados poderão continuar funcionando, seguindo, sem exceções, as regras dos decretos anteriores. A Lapinha da Serra continua totalmente fechada para todas as atividades.
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Serviços de alimentação podem trabalhar com entrega em domicílio ou no balcão, conforme já estabelecido. O documento é assinado pelo prefeito André Ferreira Torres mas, segundo moradores locais, a decisão se deve também a pressão da comunidade que, desde o início de junho, quando pousadas foram reabertas, se organizou para tentar impedir que o turismo desenfreado voltasse em pleno momento de crescimento do número de infectados pelo novo coronavírus.
No dia 11, moradores ocuparam a saída da ponte que liga os municípios de Jaboticatubas e Santana do Riacho pedindo para os turistas não ocuparem o local. No entanto, no dia seguinte, a reportagem flagrou uma fila quilométrica de carros, causando um congestionamento logo na entrada da Serra, mesmo com todas as cachoeiras fechadas.
Segundo uma das lideranças, após a reabertura muitas pessoas foram flagradas sem máscaras andando pelas ruas, invadindo área de cachoeiras, que estão proibidas de serem usadas, bem como uma quantidade enorme de lixo no local.
"Enquanto os contrários à flexibilização denunciam a falta de condições sanitárias do município para cuidar de pacientes com suspeita do novo coronavírus, os que apoiam a volta às atividades defendem a retomada com cautela, mas não estão dando a devida estrutura, o que nos motivou a entrar com uma ação popular contra a flexiblilização", conta.
A ação ainda não teve julgamento mas, por outro lado, a comunidade acredita que o recuo já foi uma resposta positiva para boa parte da comunidade local.
"Enquanto os contrários à flexibilização denunciam a falta de condições sanitárias do município para cuidar de pacientes com suspeita do novo coronavírus, os que apoiam a volta às atividades defendem a retomada com cautela, mas não estão dando a devida estrutura, o que nos motivou a entrar com uma ação popular contra a flexiblilização", conta.
A ação ainda não teve julgamento mas, por outro lado, a comunidade acredita que o recuo já foi uma resposta positiva para boa parte da comunidade local.