Em Minas Gerais, a rede privada faz quase o dobro de testes RT-PCR para COVID-19 do que os laboratórios públicos. O baixo índice de testagem da população mineira ainda é considerado um problema na estratégia do estado no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
Em apresentação na Assembleia Legislativa (ALMG) nesta quarta-feira (24), o secretário estadual de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, expôs números sobre a quantidade de exames realizados em Minas Gerais.
Ao responder uma pergunta do deputado Bartô (Novo), o secretário disse que é preciso ter parâmetros bem estabelecidos sobre quem deve ser testado. “Testagem em massa tem que ter um objetivo claro, que não a curiosidade para saber quem tem doença ou quem não tem doença”, iniciou.
“A curiosidade não traz benefícios, seria gasto de dinheiro para uma doença auto limitada. Quais os objetivos? O primeiro é identificar os casos graves, para que saibamos dentro de ambiente hospitalar qual paciente deve ser tratado como COVID-19 ou que tenha outra doença. Além disso, tem a testagem para recompor força de trabalho. Tem também a de controle de surtos. Em algum lugar que temos um surto maior, temos indicação da testagem com objetivo de controle”, completou Carlos Eduardo Amaral.
O total de testes RT-PCR realizados no estado era 98.891, segundo os dados apresentados pelo secretário. Em média, 14,56% dos exames processados em Minas Gerais dão o resultado “positivo”, ou seja, identificam que houve infecção pelo novo coronavírus.
Os números apresentados pelo secretário na ALMG, porém, não são os mais atualizados. Segundo boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), o número de testes RT-PCR realizados pela rede pública chegou a 34.032.
Minas Gerais tem 31.343 casos confirmados de COVID-19, dos quais 771 resultaram em óbitos. São 18.255 pessoas recuperadas da doença, enquanto outras 12.317 continuam em acompanhamento.
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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O que é o coronavírus
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Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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