Jornal Estado de Minas

CORONAVÍRUS EM MINAS

Montes Claros confirma mais uma morte por COVID-19; veja novos dados

A Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros, no Norte de Minas, confirmou nesta quarta-feira (24) a quarta morte provocada pela COVID-19 na cidade, que tem 409,34 mil habitantes. De acordo com a prefeitura, houve até agora 210 casos confirmados do novo coronavírus no município e 136 pacientes foram recuperados.





Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o quarto óbito pela doença respiratória em Montes Claros foi de um mototaxista, de 48 anos, que morreu nesta quarta-feira em um hospital da cidade onde estava internado desde 14 de junho. O paciente  não tinha comorbidades (não era portador de outras doenças).

Ainda conforme o órgão municipal, a suspeita é que o mototaxista teria se contaminado ao participar de um encontro com parentes do Paraná. A mãe dele também foi infectada com a COVID-19. Ela chegou a ser internada e se recuperou bem, recebendo alta na terça-feira (23).

A Secretaria de Saúde informou ainda que os hospitais locais contam com  27 pacientes internados por causa do novo coronavírus, dos quais 18 de Montes Claros e nove de outras cidades do Norte de Minas.





Ainda conforme a pasta municipal, atualmente, a taxa de ocupação de leitos de Unidade Terapia Intensiva (UTI) na cidade é de 47%, e o índice de ocupação de leitos clínicos é de 75%.

Sensação de impotência

No início da noite desta quarta-feira, a secretária municipal de Saúde de Montes Claros, Dulce Pimenta, disse que a taxa de prevalência da COVID-19 no município está abaixo dos índices de ocorrência em  Minas Gerais e no país. Segundo ela, a situação da doença no município está sob controle epidemiológico.

Questionada sobre o impacto da confirmação do quarto óbito pelo coronavírus na cidade, Dulce Pimenta respondeu: “O impacto é essa sensação de impotência da própria equipe de gestão e na equipe de saúde, (pois), apesar de todos  esforços, a gente ainda perde vidas. E mesmo a gente prestando toda a assistência – não houve desassistência -, fica a sensação de que poderia ter sido evitado (o óbito) se as pessoas tivessem tomado os cuidados, se tivessem se protegido, se tivessem seguido as orientações do município. Então, fica uma sensação de impotência, de frustração, mas epidemiologicamente a situação está sob controle”.