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Estado de Minas COVID-19

'Escritório' de Leitos: MG cria grupo para monitorar ocupação de UTIs em tempo real

Iniciativa do governo estadual pretende otimizar panorama das vagas disponíveis nos hospitais ligados ao SUS


postado em 25/06/2020 18:34 / atualizado em 25/06/2020 18:44

Com rastreamento em tempo real, governo espera resolver rapidamente esgotamentos locais do sistema de saúde.(foto: Túlio Santos/EM/D. A Press)
Com rastreamento em tempo real, governo espera resolver rapidamente esgotamentos locais do sistema de saúde. (foto: Túlio Santos/EM/D. A Press)
O governo de Minas Gerais oficializou, nesta quinta-feira, a criação de um órgão para monitorar a ocupação de leitos públicos no estado. A ideia é ter, em tempo real, a taxa de ocupação das vagas de UTI. Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) apontam que 91% das unidades de terapia intensiva conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) têm pacientes.

A ideia é prestar auxílio, sobretudo, às localidades onde a taxa de ocupação das UTIs seja superior a 90%. O Escritório de Gestão de Leitos foi criado por meio de uma deliberação presente no Diário Oficial do Estado. O texto é assinado pelo Secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral. Ele preside o Comitê Extraordinário COVID-19.

“A atuação do escritório pode trazer mudanças na avaliação do quantitativo da ocupação de leitos no estado, aumentando ainda mais a transparência de dados”, explicou Amaral.

Além das regiões com alta taxa de ocupação, os técnicos vão se dedicar, especialmente, aos pacientes internados há mais de 20 dias. A ideia é evitar que pacientes já liberados dos hospitais ainda constem como ocupantes das vagas no SUSFácil, sistema destinado ao monitoramento dos leitos.

Trabalho em rede


Segundo as estatísticas da saúde estadual, as macrorregiões de saúde Vale do Aço, Triângulo do Norte e Leste não têm nenhuma UTI disponível. Com a rastreamento em tempo real da ocupação dos leitos, o objetivo é solucionar, de modo mais ágil, os gargalos locais.

“Caso haja, por exemplo, um estrangulamento na capacidade dessa unidade de saúde, vamos remeter isso para a Subsecretaria de Regulamentação da SES-MG para ajudar a desafogar o local”, comentou David Mello de Jesus, coordenador da Alta Complexidade da Superintendência de Redes de Atenção à Saúde da SES-MG. 

 O número de testes disponíveis, os óbitos registrados e os equipamentos presentes nas unidades também serão fiscalizados pelo Executivo.


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